Inerente em nós.

O que sei é inerente, nada do que faço foi ensinado a alguém e não é algo que se ensine. O que tenho aqui é o que conquistei com os sofrimentos e confrontos, com os prazeres da vitória. É aquilo que transborda do meu coração e de minha mente. Se mesmo assim eu tiver que viver para ser taxado de acordo com títulos recebidos, então eu quero que dizer que essa vida não vale de nada. Mas digo que vou continuar, seja como for, utilizando do que sei para provar que esse mundo mesquinho de títulos e capitalismo é a própria falha do que é conhecido como humanidade.

E ainda sim digo que sou humano por lutar contra um instinto injetado pelas mãos desconhecidas que tentam comandar nossas mentes com sua falsa liberdade. E livre sou eu, pois digo que sei, sim eu sei e vejo o que tantos se negam a ver e ateio sob as falsas ideias plantadas nas pobres mentes controladas a chama das palavras que nesse mundo cretino se tornaram hostis. E me nego a sorrir, perdão se me nego a sorrir e digo-te que és digno de pena por dizer que eu não deveria me revoltar, aceite então sozinho(a) a sua inutilidade ou aceite o fato e lute junto comigo, mas não me empeça de brigar pelo meu direito de ser, um ser humano de verdade, pelo meu ideal de livre arbítrio sem temer ser lembrado como quem lutou apenas pelo fracasso, que isso ser- ia pior que o próprio esquecimento.

Ariel Lira
Enviado por Ariel Lira em 01/04/2012
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