Inocência - EC -
A inocência é um estado de inculpabilidade. É candura, é pureza. É ingenuidade. (Segundo o dicionário Aurélio). Não discordo em nada!
Pela minha casa andou a inocência de quatro anjos. Olhavam com firmeza para meus seios quando os amamentava., segurando minha mão ou, depois a mamadeira já maiorzinhos.
Engatinhando felizes pelos cômodos, batendo as cabecinhas nos móveis quando tentavam pôr-se em pé e orgulhavam-se da conquista exibindo lindos sorrisos mostrando a pureza de suas almas. E, quando faziam suas “artes” rabiscando paredes, quebrando pratos, vasos... choravam de susto pelo desconhecido mas, nunca por culpa.
Na inocência daquele tempo não havia culpa e, acredito que hoje em dia são tranquilos e mesmo que tomem alguma decisão ou façam uma escolha equivocada não tem porque ter ou sentir culpa. São corações puros até hoje. Às vezes resmungões... mas de coração puro.
A vida é um ciclo e, porque talvez não tenha dado a devida atenção aos meus bebês, agora recebo em casa os netos. São a encarnação da pureza, da inocência. Reconquistamos, eu e meu marido, o prazer, a alegria de viver e de sermos pais pela segunda vez. Agora posso ler os olhares deles sem a pressa de ter que sair para trabalhar – que fazem os pais deles, como fizemos.
Não posso deixar de me emocionar e me felicitar pelo prazer infinito de ser a vovó. Revivo as fraldas limpas e sujas, as mamadeiras para ferver e encher de leite, as sopas amassadas bem como as frutas picadas ou amassadas... Revivo o instante do engatinho, das trombadas pela casa. A expressão de inocência quando recebem um “não mexa aí”. Mas por quê não mexer.
A inocência de querer chegar à janela e não poder. A expressão de surpresa quando deixam cair o copo que quebrou. “O que aconteceu”? A inocência do olhar em cada saída pela rua, o olhar encantado e deslumbrado sobre as flores, os cães, os gatos que encontram no trajeto.
A inocência do riso prazeroso quando o vento forte bate nos rostos pequenos. A inocência do choro de dor da vacina porque não entendem a necessidade daquela dor.
Por tudo isso fico grata a Deus pelo prazer de ser mãe, de ser avó.
Agradeço cada fralda que troquei e hoje volto a trocar. Agradeço a Deus o prazer de poder ensinar esses pequenos, maravilhosos seres a oração que Jesus nos deixou como herança. Agradeço a Deus o prazer de me levantar cedo e poder ver o sorriso inocente nesses rostinhos e, saber que cada sorriso ainda tem a inocência dos anjos do céu.
Agradeço a Deus a graça de ter ultrapassado todos os percalços financeiros para que meus filhos nunca perdessem a inocência e, que podem hoje usufruir nos olhos dos seus filhos. Meus filhos são pais amorosos e, nunca perderão a inocência da infância de quando brincavam nas ruas do bairro onde morávamos, nem quando desciam as ladeiras em cima de um carrinho de rolemã feito pelo avô.
Seus filhos não podem conhecer a liberdade das ruas com os amigos sem que os pais ou os avós estejam próximos e muito próximos; mas nunca perderão a inocência da alegria espontânea, do sorriso leal e sincero, do abraço, do beijo, do afago.
A pureza, a ingenuidade, a candura, moldarão seus caracteres fazendo-os homens e mulheres fortes, sinceros honestos e corajosos, que não temerão os dissabores que a vida reserva a todos.
Agradeço a Deus por ter no mundo crianças porque, enquanto houver crianças ainda haverá a face da inocência andando pela terra, fazendo artes inocentemente. Viva a inocência dos pequeninos!
“Deixai que venham a mim as criancinhas...” Se ELE pediu, que seja feita a sua santa vontade independente do motivo que as trarão de volta à Terra para nos encantar! Não ao aborto que matará a inocência da vida na terra.
Que cada mulher, dona do seu corpo, utilize os meios de prorrogar ou, afastar, uma gravidez, mas não assassine a inocência ainda em seu ventre.
Este texto faz parte do Exercício Criativo - Inocência
Saiba mais, conheça os outros textos:
http://encantodasletras.50webs.com/inocencia.htm
A inocência é um estado de inculpabilidade. É candura, é pureza. É ingenuidade. (Segundo o dicionário Aurélio). Não discordo em nada!
Pela minha casa andou a inocência de quatro anjos. Olhavam com firmeza para meus seios quando os amamentava., segurando minha mão ou, depois a mamadeira já maiorzinhos.
Engatinhando felizes pelos cômodos, batendo as cabecinhas nos móveis quando tentavam pôr-se em pé e orgulhavam-se da conquista exibindo lindos sorrisos mostrando a pureza de suas almas. E, quando faziam suas “artes” rabiscando paredes, quebrando pratos, vasos... choravam de susto pelo desconhecido mas, nunca por culpa.
Na inocência daquele tempo não havia culpa e, acredito que hoje em dia são tranquilos e mesmo que tomem alguma decisão ou façam uma escolha equivocada não tem porque ter ou sentir culpa. São corações puros até hoje. Às vezes resmungões... mas de coração puro.
A vida é um ciclo e, porque talvez não tenha dado a devida atenção aos meus bebês, agora recebo em casa os netos. São a encarnação da pureza, da inocência. Reconquistamos, eu e meu marido, o prazer, a alegria de viver e de sermos pais pela segunda vez. Agora posso ler os olhares deles sem a pressa de ter que sair para trabalhar – que fazem os pais deles, como fizemos.
Não posso deixar de me emocionar e me felicitar pelo prazer infinito de ser a vovó. Revivo as fraldas limpas e sujas, as mamadeiras para ferver e encher de leite, as sopas amassadas bem como as frutas picadas ou amassadas... Revivo o instante do engatinho, das trombadas pela casa. A expressão de inocência quando recebem um “não mexa aí”. Mas por quê não mexer.
A inocência de querer chegar à janela e não poder. A expressão de surpresa quando deixam cair o copo que quebrou. “O que aconteceu”? A inocência do olhar em cada saída pela rua, o olhar encantado e deslumbrado sobre as flores, os cães, os gatos que encontram no trajeto.
A inocência do riso prazeroso quando o vento forte bate nos rostos pequenos. A inocência do choro de dor da vacina porque não entendem a necessidade daquela dor.
Por tudo isso fico grata a Deus pelo prazer de ser mãe, de ser avó.
Agradeço cada fralda que troquei e hoje volto a trocar. Agradeço a Deus o prazer de poder ensinar esses pequenos, maravilhosos seres a oração que Jesus nos deixou como herança. Agradeço a Deus o prazer de me levantar cedo e poder ver o sorriso inocente nesses rostinhos e, saber que cada sorriso ainda tem a inocência dos anjos do céu.
Agradeço a Deus a graça de ter ultrapassado todos os percalços financeiros para que meus filhos nunca perdessem a inocência e, que podem hoje usufruir nos olhos dos seus filhos. Meus filhos são pais amorosos e, nunca perderão a inocência da infância de quando brincavam nas ruas do bairro onde morávamos, nem quando desciam as ladeiras em cima de um carrinho de rolemã feito pelo avô.
Seus filhos não podem conhecer a liberdade das ruas com os amigos sem que os pais ou os avós estejam próximos e muito próximos; mas nunca perderão a inocência da alegria espontânea, do sorriso leal e sincero, do abraço, do beijo, do afago.
A pureza, a ingenuidade, a candura, moldarão seus caracteres fazendo-os homens e mulheres fortes, sinceros honestos e corajosos, que não temerão os dissabores que a vida reserva a todos.
Agradeço a Deus por ter no mundo crianças porque, enquanto houver crianças ainda haverá a face da inocência andando pela terra, fazendo artes inocentemente. Viva a inocência dos pequeninos!
“Deixai que venham a mim as criancinhas...” Se ELE pediu, que seja feita a sua santa vontade independente do motivo que as trarão de volta à Terra para nos encantar! Não ao aborto que matará a inocência da vida na terra.
Que cada mulher, dona do seu corpo, utilize os meios de prorrogar ou, afastar, uma gravidez, mas não assassine a inocência ainda em seu ventre.
Este texto faz parte do Exercício Criativo - Inocência
Saiba mais, conheça os outros textos:
http://encantodasletras.50webs.com/inocencia.htm