Homem na Lua Bocejando
Sei. Ainda preciso disso também. Em grandes doses. Nada da habitual homeopatia limitada e sazonal. Perdão pelo pleonasmo. Precisamos da destruição e da dor para nos sentirmos vivos. Somos uma ferida aberta, em constante pulsação. Somos o montante da sobra das quebras; somos o resto, o resto que não se contenta com pouco. Pois então ergamos os copos a nós, num brinde pela ninharia de uma galáxia que nos sirva - conquanto possamos transladar com a empáfia de sermos o que somos, sem que uma mísera poeira estrelar nos seja destituída.
19/01/2012 - 17h56
Nada Surf - Are You Lightning?