A vida pelo Capitalismo e Aparência?

Para início de conversa, eis a dúvida e crítica que me incomodou: “Se você quer ser escritor, trabalhar com artes e etc... com o que vai se sustentar? Vai escrever em jornal embaixo da ponte? (Risos)” Essa crítica irônica à minha pessoa e também a tantos outros que dão tamanha importância a seus sonhos me faz escrever o que virá a seguir.

Dinheiro, moeda de troca, criado para a facilitação das negociações há muito tempo atrás, veja bem, eu disse facilitar, contudo o tempo correu, a sociedade aumentou, os valores mudaram e a necessidade pelo consumo saltou, nenhuma novidade correto? Mas vejamos, o capitalismo nasceu e caiu implacável sobre nossas cabeças: Consumidor, revendedor e vendedores, produção, o governo. O preço pago pelo consumidor é a soma dos valores dos impostos cobrados por cada etapa na qual o produto passa. O governo cobra taxas pela produção, o produtor por sua vez tem que cobrar mais do vendedor, que fará o mesmo com o revendedor até finalmente nos alcançar. Isso faz com que o trabalhador tenha que trabalhar mais, já que ele precisa consumir, pela sua subsistência e também para alimentar o capitalismo. Afinal, quanto maior seu poder de compra, maior o seu status social, ou estou enganado? Ah o maldito status social!

As pessoas sentem-se mais confortáveis, em relação a outras com níveis de consumo menores em relação à delas, por quê? A questão agora é o que torna a criatura tão mesquinha, e repugnante o suficiente para crer, realmente que em algo se torna maior, em comparado com os outros ao poder consumir mais. Não irei cair no clichê de “dinheiro não compra felicidade”, pois isso não me interessa e sim, quem tem menos dinheiro, o suficiente para se manter pode ser tão feliz ou quanto o outro.

Aproveitando esse gancho de falar sobre esses valores da sociedade, vou falar um pouco sobre a aparência, que em certas ocasiões também é usado como ferramenta de discriminação. É isso ai, o jeito do qual você se veste irá dizer quem você é, será, será que como me visto pode dizer se eu sou ou não algo? A tendência é ser encaixado em um grupo, taxando-nos disso ou daquilo. Se você não dá extrema importância para a sua imagem ou simplesmente não quer ser igual a ninguém, ter ser próprio jeito de ser, estilo e por ai vai, alguém poderá simplesmente de denominar e excluir por isso, ser diferente, numa sociedade que tenta mecanizar tudo e nos tornarmos seus escravos, imagens iguais a todo o momento.

Ariel Lira
Enviado por Ariel Lira em 19/10/2011
Código do texto: T3285019
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