MAIS VERDE
Eia!
A noite se fez dia, e a tempestade passou, e agora o sol brilha anunciando novos tempos!
Floriram-se os jardins, e secaram-se as lágrimas, o mar deixou de ser tão bravio.
Embriaguez somente de alegria agora, antidepressivo que acalma min'halma, alento dos dias terríveis.
Atravessar a rua olhando para os lados, diferente de outrora, excomungo atitudes autodestrutivas.
As estrelas voltaram ao firmamento, e brilham como nunca dantes brilharam, e o sabor do vinho tornou-se especial, e as rosas exalam seu odor para o universo, em encanto, encantado.
O coração não bate mais descompasado, e o verde dos olhos tornaram-se ainda mais verdes, e pairo sobre as nuvens, e viajo em teu sorriso, e me perco na lembrança que você existe, e duvido que te encontrei de novo, como se antes ja tivesse te perdido.
Ilusão tomara não acabar nunca, ou tomara não ser ilusão, queira ser você a prometida, destino cruzado com meu peito, que carrega meu coração que jamais a esqueceu, sabendo que nunca havia tido.
A lembrança de ti, veio de onde se forma a vida, quando o criador fez a ti, era em mim que ele pensava, memória pré-natal, sentimento eterno, promessa divina.
A musa inspiradora, mulher de mil formas, sonhos de mil formas.
A esperança tornou-se viva, cuidou de tirar-me da solidão dos meus versos infaustos.
Eia! Que não ouso pronunciar teu nome, temeroso que apartes de mim, e consigo leve a esperança, esperança que renasce em mim.