MAIS VERDE

Eia!

A noite se fez dia, e a tempestade passou, e agora o sol brilha anunciando novos tempos!

Floriram-se os jardins, e secaram-se as lágrimas, o mar deixou de ser tão bravio.

Embriaguez somente de alegria agora, antidepressivo que acalma min'halma, alento dos dias terríveis.

Atravessar a rua olhando para os lados, diferente de outrora, excomungo atitudes autodestrutivas.

As estrelas voltaram ao firmamento, e brilham como nunca dantes brilharam, e o sabor do vinho tornou-se especial, e as rosas exalam seu odor para o universo, em encanto, encantado.

O coração não bate mais descompasado, e o verde dos olhos tornaram-se ainda mais verdes, e pairo sobre as nuvens, e viajo em teu sorriso, e me perco na lembrança que você existe, e duvido que te encontrei de novo, como se antes ja tivesse te perdido.

Ilusão tomara não acabar nunca, ou tomara não ser ilusão, queira ser você a prometida, destino cruzado com meu peito, que carrega meu coração que jamais a esqueceu, sabendo que nunca havia tido.

A lembrança de ti, veio de onde se forma a vida, quando o criador fez a ti, era em mim que ele pensava, memória pré-natal, sentimento eterno, promessa divina.

A musa inspiradora, mulher de mil formas, sonhos de mil formas.

A esperança tornou-se viva, cuidou de tirar-me da solidão dos meus versos infaustos.

Eia! Que não ouso pronunciar teu nome, temeroso que apartes de mim, e consigo leve a esperança, esperança que renasce em mim.

Renato Cajarana
Enviado por Renato Cajarana em 18/07/2011
Reeditado em 11/01/2013
Código do texto: T3103499
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