Pensamentos traduzidos em palavras

Nesse dia frio me encontro aqui, numa sala fria. Pensando no proceder dos fatos, nas surpresas da vida e me perguntando: Até onde vale a pena lutar por um sentimento?

Realmente seria bom perguntar-me: Afinal, será que amar é mesmo tudo? Será que por amor vale a pena sofrer, abandonar princípios, esquecer de si mesmo, daquilo que você considera essencial, que é o amor próprio? Será que vale a pena se doar a uma relação onde apenas um luta pra mantê-la? É, sábia letra tem essa musica... “Afinal, será que amar é mesmo tudo?”

Voltando a ela (musica) eu continuo. O ciúme não deveria destruir uma relação. Afinal, que sentimento é esse que se abala tão fácil. Amor? Não, isso não é amor. Ciúmes pode até ser algo estranho, às vezes inaceitável. Mas ninguém, até hoje, conseguiu sentir ciúmes de algo que não gostasse. E eu vou continuar na música: “Amar não é ter que ter sempre certeza, é aceitar que ninguém é perfeito pra ninguém. É poder ser você mesmo e não precisar fingir, é tentar esquecer e não conseguir fugir...”

Isso é o que eu tava falando. Ser você mesmo, poder dizer “eu não gostei disso”, “eu não gostei daquilo”... Sem ter que se magoar ouvindo um “eu me sinto sufocado”. E eu volto a perguntar: “Afinal, será que amar é mesmo tudo?”

Talvez seja, quando os dois estão dispostos a ceder algumas coisas, a reconhecer que está sendo grosso e que frieza não é a solução. Mas quando um é sempre o culpado e o outro é sempre a vítima... A dúvida surge, as lagrimas também e o amor passa a nem ser suficiente pra manter.

Talvez eu não ame, talvez nem queira mais esse amor. Talvez eu ame, e ame sozinha, ame por dois. Talvez nos amemos e sejam formas diferentes de expressar. Talvez essa dúvida não exista só em mim, mas em nós dois.

Era pra essa música ser só um subnick de MSN, mas eu vejo mais significados nela. E continuo: “Já pensei em te largar, já olhei tantas vezes pro lado, mas quando penso em alguém é por você que fecho os olhos.” Que sentimento, além do amor, faria alguém repensar tanto numa decisão? Talvez amar seja mesmo tudo. Pelo menos tudo o que ainda me mantém aqui, disposta a continuar. Mas, se ainda restar-lhes duvidas, se tudo isso tiver sido em vão, eu mudo meus conceitos e respondo: Não, amar não é tudo!

E diante de todas essas coisas eu termino com a mesma música: “Se isso não é amor, o que mais pode ser?”

Renaly Mendonça
Enviado por Renaly Mendonça em 07/05/2011
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