Recuar? Jamais!
Você sabia que sou uma formiguinha?
Não?
Sou sim!
Veja só:
Me contaram a estória da formiguinha campeã e gostaria de compartilhar com você.
Conta-se que existia um grande campeonato e era específico para as formiguinhas. O jogo era o seguinte: Colocaram um pedaço de madeira enorme enfiado na terra, e no topo da madeira, puseram um favo de mel.
O campeonato compreendia no seguinte: Seria campeã, a formiguinha que conseguisse subir ao topo daquela madeira que também tinha alguns obstáculos e apanhar aquele favo de mel...
Pois bem; várias formiguinhas foram à batalha, mas muitas desistiram só ao olhar
- Nossa é muito alto! Exclamou uma
- Desisto! Afirmou outra.
- Vou tentar! Falou mais uma.
Contudo, ao chegar no primeiro obstáculo, desceu e disse às demais:
- Olha, nem tentem! É muito difícil!
Daí, foram chegando inúmeras formiguinhas, mas ao intentarem a busca ao favo de mel, as demais já diziam: - Não vai dar certo! Você não vai conseguir!
No entanto, elas davam crédito àquelas palavras e desistiam, sem sequer tentar.
Do nada, quase que num ímpeto, surgiu uma brava, determinada e veloz formiguinha. Contudo, ao chegar, as demais, já alertaram-na:
-Nem tente, querida! Ninguém daqui conseguiu! Certamente, você também não irá conseguir! Sai dessa!
Contudo, para surpresa de todas as formiguinhas espectadoras, aquela formiga subiu, subiu, subiu e subiu e.. enfim chegou ao topo, pegou aquele delicioso favo de mel e desceu toda sorridente.
Nesse instante, a mídia, os jornais e demais curiosos, além das coleguinhas estarrecidas com a braveza da companheira, vieram e perguntaram à mãe da formiguinha campeã:
- Afinal, qual o segredo de sua filha?
- Como ela conseguiu chegar ao topo e pegar aquele favo de mel?
- Como conseguiu ultrapassar todos aqueles obstáculos?
- Qual é a fórmula do sucesso de sua filha?
Daí, sabiamente a mãe da formiguinha respondeu: ELA É SURDA!
Queridos, sejamos surdos aos comentários de nossos opositores.
Sejamos cegos às caras feias que fazem para nós.
Sejamos mudos com certas pessoas.
E... finalmente:
Sejamos "loucos e irreverentes", porém conscientes, para podermos enfrentar toda essa humanidade tão fora de sintonia e que muitas vezes olha apenas para o próprio umbigo.
Vamos viver?
Siga-me!