Decepções corriqueiras...

Neste pensamento, gostaria de levar você a refletir sobre as decepções corriqueiras de nossa vida.

Você já parou para pensar como essa 'coisa' nos persegue?

Temos decepções diárias..

O carro quebra, o salto do sapato descola, o ônibus atrasa, o relógio de parede pifa, etc..

Bem, mas essas decepções corriqueiras quase nunca nos afetam, não é?

Mas, e que tal tecermos comentários sobre as decepções corriqueiras que são bem mais amplas, tais como: um marido que partiu, um amante que nos esqueceu, um filho que não reconheceu nossos esforços, um chefe caprichoso, um vizinho barulhento que antes era tão quietinho, enfim... são tantas as decepções, não é?

Diante do exposto, costumo questionar:

Será que vale a pena deixarmos essas decepções diárias e corriqueiras nos destruirem?

Será que elas podem abater nosso semblante? Elas têm esse direito?

Que 'diacho' de decepção é essa que abala a estrutura de um ser humano?

Ah... a resposta está em nós mesmos: é a nossa permissividade.

Isto mesmo: Permissividade!

Permitimos que estes sanguessugas intitulados" Decepções" nos atormentem e abalem nossa estrutura.

Ao permitirmos isto, estamos fadados a termos um dia chato, improdutivo, lento, sei lá.. E o pior é que essa coisinha pode até nos tirar a paz e consumir boa parte de nossas vidas, não acha?

Como sou ousada e despreendida, ouso lançar um convite a você, meu caro leitor:

- Vamos tratar melhor nossa cuca? Vamos espantar esses troços chatos que nos atormentam a alma? Vamos cantar uma canção? Vamos ler um poema de cordel? Vamos apreciar a beleza do mar? Vamos ouvir o cantar dos pássaros?

Ei: Vamos viver?

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