O choro do poeta.

O poeta de tanto esperar por sua amada,

Sentou-se no banco do jardim em uma

Manhã de primavera com pernas pesadas

E sem destino.

A moça carinhosa, tão desejada e esperada

O deixou depois de tê-lo beijado seus lábios e

Acariciado seus cabelos.

Partiu em seguida, tão rapidamente como uma

Gazela de Tompson; não disse o porquê do seu

Ato inesperado e abrupto.

Pensamentos daquele moribundo poeta, de coração

Em pedaços, não conseguia esquecê-la, principalmente

Aqueles olhos verdes tinitentes, penetrantes daquela

Bela mulher.

Seu desejo era tê-la, nem que fosse por um breve momento

Diante de seus olhos e quem sabe até poder segurar em uma de suas

Mãos.

No entanto, o tempo foi cruel com ele, verões, outonos, primaveras

E invernos afloraram e sumiram com o passar das estações.

O poetinha firme em suas convicções e desejos chorou igual a um bebê, aliviando assim o coração em frangalhos, que buscou um

Amor que partira sem deixar um bilhete de despedida.

marcio rosa
Enviado por marcio rosa em 02/09/2010
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