O que é nosso!

Quero morrer e se algum dia meus sonhos forem contra esta idéia, quero apenas expressar a ele que tudo que fiz até agora foi para alimentar a vida.

Como posso viver se não tenho direito a vida, sei que tenho que lutar por isto, mas minha família não existe e cada vez que penso na minha existência eu verto em lágrimas. É bem verdade que o dinheiro que recebe é bem mais importante do que o meu nome, os meus atos e os meus valores, e é muito triste saber que só existo para trabalhar para o gosto de pessoas, não tenho direito a falar porque se falo, logo maltrato e açoito as verdades.

Por que o que falo são pauladas e pancadas. Não falo, já desisti de perder saliva com uma pessoa inalterada. Por isso escrevo! Pois, é com minha caneta e um papel que desabafo. Aqui amarguro minha tristeza e tudo o que sofro por que o poéta faz do sentimento egoista que conjuga nas pessoas dos pronomes em que o Eu pode ser Nosso.