...AI, AI... QUE SAUDADE!

Parece que a saudade aumentou de tamanho
Está quase insuportável.
Durante algum tempo aprendi a conviver com ela,
mas hoje extrapolou todos os limites.
Sinto um enorme aperto no peito
Até parece que o coração vai parar.
Já aconteceu outras vezes parecido,
só que desta vez está mais difícil que antes.
Tentei descobrir uma maneira de escapar dela.
Pensei em algo que pudesse me animar.
Tudo em vão.
Percebi que diante dela a vida é mesmo vã,
Impotente diante dela é como me sinto.
Nada posso fazer para arrancá-la do peito.
Entrou sem pedir licença,
e por mais que tente livrar-me parece que cresce a cada dia.
A cada hora.
A cada minuto.
A cada segundo.
O que posso fazer se não me larga?
Ladeia meus passos
Meus fatídicos caminhos.
Deixando-me inane,
Inerte,
Quase sem vida.
De todos os prazeres somente a saudade restou.
Saudade da infância.
Da juventude.
De amizades e amores verdadeiros que se foram.
Saudade de pessoas importantes que fizeram parte de mim.
Sei que a saudade é fruto de todas as boas coisas que me aconteceram.
Que deveria servir de alento.
Mas infelizmente não passam de belas lembranças, que apenas martirizam minh'alma.
...Ai, ai... Que saudade!


Jorgely Alves Feitosa
Enviado por Jorgely Alves Feitosa em 02/11/2009
Reeditado em 19/02/2013
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