desabafo.

Olha,confesso: gosto de números, mas eles não gostam nenhum pouco de mim. Não gosto de clichês. Odeio mensagens de auto-ajuda. Não gosto de filmes muito melosos (são sempre previsíveis). Preciso de surpresas. Superestimo o improvável. Almejo o quase impossível. Meu coração voa, mesmo amando pouco. Tenho um ritmo contraditório, idéias que me derrubam. Uma vontade que não passa. Uma palavra que nunca dorme. Já tentou o desafio de gostar de mim? Não sou fácil. Não coleciono inimigos, quase nunca estou pra ninguém. Mudo de humor conforme a lua, meus cabelos tambem mudam. E não como bichinhos mortos. Dificil me irritar fácil. Me desinteresso pelo que muito me agrada. Carrego o desassossego dentro da bolsa. E um par de asas que nunca deixo. Magoo brincando. Adoro uma erva, não sou viciada, e o que te importa? Bebo com a sensação de viver sempre! Às vezes, quando é tarde da noite, eu viajo. E - sem saber - busco respostas que não encontro aqui. Ontem, prendi uns sonhos debaixo do travesseiro. Acordei de rosto inchado, chorei! Mas não tem nada, não. Quando me perguntam como estou, sempre digo que "tô induh" . Ainda me resta a esperança de um dia, quando menos esperar, eu me supero e derrubo as expectativas que alguns têm de mim. E aí chegarei mais perto de ser quem - na verdade - eu sou...

Sóbria!

llyla

llyla
Enviado por llyla em 22/07/2009
Reeditado em 02/08/2009
Código do texto: T1714115
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