Faço fileira com aqueles que entendem que não existe nem nunca existiu o mal como substantivo concreto. Existem, contudo, redes de energias vibracionais negativas, formando blocos de grande poder destrutivo, ainda que cíclicos, maleáveis e ondulares. Têm alta interatividade com as energias da nossa dimensão material, emocional e animal, comparáveis com as leis da eletricidade, ao ponto de formarem uma espécie de camada de ozônio energética negativa sobre certas regiões ou mesmo sobre certas pessoas. E qual é a matéria-prima dessas energias densas, pesadas e até ponderáveis e perceptíveis às vezes? É a paridade pensamento-sentimento das energias inteligentes individuais, quer humanas, quer espirituais, do plano astral mais próximo da Terra, quando somadas e intersintonizadas.
Sozinho ninguém tem tanto poder, mas quando se recebe o suporte de blocos de energias compatíveis com seus desideratos...
As quadrilhas e gangues de criminosos da dimensão humana e da dimensão próxima à Terra adquirem poder nesses blocos de energias inferiores e negativas. A substância desses blocos é impermanente e inconsistente. Sua moldagem varia sempre, de acordo com as mentalizações que lhes dão densidade.
O mal não se sustenta e não existe por si só. O mal é apenas a ausência do bem, assim como o frio é a ausência do calor e a escuridão, a ausência da luz.
 
A eterna batalha entre o bem e o mal sempre foi a batalha entre as energias negativas e as energias positivas.
As energias positivas são mais fortes e superdominantes, porquanto também provêm de fontes humanas e espirituais de planos astrais evoluídos e também provêm de dimensões superiores do Cosmo.
Tradicionalmente, a mitologia católica chama de “demônio”, de “satanás” e de “diabo” o conjunto dos representantes espirituais das energias negativas, e chama de inferno seu reino ou, melhor dizendo, seu espectro de ação. Já os representantes espirituais das energias positivas são chamados de anjos, e seu ambiente acional é chamado de céu.
[Historicamente, as grandes mitologias da Terra são linguagens de acesso a verdades profundas. Toda mitologia tem lá seu fundo de verdade. A Igreja Católica criou seus mitos a partir de religiões e culturas antigas e até pré-antigas (como a dos lemurianos e dos atlantes), que foram transmitidas de geração para geração na caligem do tempo. A Igreja fez suas adaptações.]
 
Os fomentadores e representantes dos blocos energéticos inferiores vão sendo revezados e trocados com a evolução das consciências individuais, considerando que não existe ninguém nem nada criado para ser eterno representante ou presentante de energias densificadas para as práticas do mal.
Todos nós estamos em constante processo de evolução consciencial. Entretanto, quanto mais estacionados permanecermos em um estágio evolutivo tanto mais demoradamente vamos galgar níveis superiores de consciência.
Sempre que cada um de nós, simples viventes, eleva seus pensamentos e sentimentos, passa a ser aliado natural das energias do bem. Quando, pelo contrário, abaixa seus padrões vibratórios, automaticamente se torna aliado das forças inferiores, contribuindo para seu robustecimento.
 
Cada mente é uma antena de emissão e de recepção de energias positivas e negativas, alternadamente, com sintonizador de bandas, de faixas e de frequências.
Quanto mais cada antena se refina e purifica, tanto mais e melhor seleciona e sintoniza com energias superiores, no dial da evolução.
Agora, imaginemos várias mentes sintonizadas numa mesma emissão ou recepção... Se uma mente sozinha tem seus poderes, imagine uma mente coletiva.
Quando vários seres inteligentes se reúnem em propósitos nobres e elevados para melhorias próprias e da coletividade como um todo, automaticamente, constroem uma espécie de igreja-emissora-receptora espiritual positivante. E esse bloco energético coletivo de maior potência não depende do arcabouço material, ideológico, ritualístico ou mítico que lhe serve de plano de fundo. O que vale é a concentração motivada pela fé objetiva e pela força da consonância vibrátil.
A consonância, gerada pela fé, pela força de vontade ou pela motivação, costuma fazer verdadeiros milagres, inclusive no campo da Psicocinésia
[1].
Pelo contrário, quando mentes se ajuntam para articular ações inferiores, negativas ou destrutivas, a força resultante também é superpotencializada, ao ponto de poder destruir uma nação. Essa usina para o mal consegue resultados tanto maiores quanto mais fortes forem as alianças de pensamentos e de sentimentos das mentes componentes. E entram em reforço também outras mentes não diretamente envolvidas com a trama “diabólica”, mas que vibram ao longe, no mesmo diapasão, consciente ou inconscientemente.
Portanto, quanto mais elevamos nossos padrões vibratórios, de pensamento e de sentimento, tanto mais contribuímos para fortalecer os blocos energéticos que irradiam o bem.
Do contrário, se ficarmos só lamentando, nos amedrontando, xingando, acusando, odiando ou compartilhando, ainda que indiretamente, com os prepostos das ações malignas, tanto mais carga energética acrescentaremos para sua irradiação destrutiva.
Ficar em cima do muro da dúvida ou no mar da tranquilidade neutral já é algum risco. Colaboremos direta ou indiretamente com o bem, a partir da vigilância e operância de nossos próprios pensamentos e sentimentos. Que façamos alguma diferença positiva, com palavras, pensamentos e ações, pelo menos para nossos familiares e conviviais rotineiros. Já é grande parcela no somatório geral de forças.
Na atual conjuntura de conflitos e somatórias de malhas de forças positivas e negativas para todo lado, quem não costuma pensar, falar ou fazer qualquer coisa positiva para modificar seus múltiplos meios, já está fazendo ou já está deixando que se faça o mal em seu derredor.
Em suma, estamos condenados a amar.
 
O iter criminis que se desencadeou na organização criminal das nossas grandes cidades provém do acúmulo secular de descasos públicos, sociais e individuais com os vários ambientes coletivos que nos formam como cidadãos, particularmente o ambiente das ruas, o ambiente das escolas e até o ambiente das famílias.
E, para piorar, muitos dos representantes públicos que deveriam estar à frente das soluções das crises sociais são, eles próprios, oportunistas e aproveitadores desse próprio descaso com a cidadania, ao enveredarem na criminalidade do colarinho branco, que é igual a qualquer outra forma de criminalidade.
Entretanto, nem é agora o caso de montarmos a lista de culpados, inclusive porque ela seria quilométrica e poderia nos incluir a todos, uns mais, outros menos. A solução agora é cada um de nós somar com as mentes e pessoas de boa vontade, sejam públicas, individuais, fundacionais, religiosas, espirituais etc, para contribuir, como cada um puder, na minimização do problema, que é de todos.
Há um "termo de ajuste de conduta" que cada um deve assinar para fazer nossas sociedades humanas voltarem a ser lugares respiráveis como nos velhos tempos, ou até melhores.
Nada de apenas se esconder nas fortalezas domésticas, meditacionais, monásticas, coidealistas ou correligionaristas. Essas instâncias de poder não devem ser usadas como esconderijos, mas, sim, como centros de abastecimentos de forças, de boas vibrações e de coragem para cada um gerar uma diferença de potencial positivante na sociedade como um todo.
Aproveitemos também a potencialidade das nossas egrégoras-usinas, a fim de, juntos, irradiarmos energias positivas que contribuam para a minimização da criminalidade e da violência que assolam todos os nichos sociais. Isso enquanto cobramos e aguardamos providências públicas na repressão mais eficiente da criminalidade.
 
{"O que me assusta não é o grito dos maus, mas, sim, o silêncio dos bons." – Martin Luther King}
 
{O sistema é bruto e é um leviatã de sete cabeças. Mas a cabeça principal, que é a que deveria ser derrotada, tem matriz espiritual inferior. O capitalismo é apenas uma das outras cabeças menores.
Não existe uma classe média, principalmente como alvo de revolta, ainda que pacífica. É impossível atingir o verdadeiro alvo. Não adianta ameaçar com o dedo o vazio.
As drogas são, sim, o principal marginalizador dos desprivilegiados socioeconômico-morais, principalmente as drogas televisina, fosforina, alcoolina, efervescina, maconha, cocaína, crack, musicaína, chumbo dos tubos de descarga dos automóveis, alimentos-lixo... Há traficantes dessas drogas infiltrados em todos os setores da sociedade organizada. E as vítimas são pessoas humanas individuais, independentemente de sua origem.
O que existe mesmo é uma classe de privilegiados econômicos se assenhoreando cada vez mais das reservas pecuniárias do povo, através de diversas sorrateiridades. Principalmente a partir destes anos iniciais do novo milênio, estamos entrando em um túnel de tumulto e estresses sociais, emocionais e espirituais, que vai durar cerca de cinquenta anos. Uma das características desse túnel é que vamos ser testados e praticamente lesados a todo momento por espertalhões e psicólogos de marketing, para nos tirarem todo o dinheiro e toda energia que tivermos em mão, ou mesmo antes de tê-lo. Precisamos ficar atentos. Há uma grilagem apertando o certo. Somos ilhas cercadas de ordens de “compre” por todos os lados. A independência financeira atrelada com a independência emocional e espiritual nunca se fez tão necessária.
 
Então, a melhor solução é cada um se autoeducar e educar cada indivíduo que puder, independentemente de sua "classe social", para que cada um busque se afastar da corrupção do mundo e cultivar cada vez mais os valores do espírito, da moralidade, da ética e da saúde multinivelar. É urgente. O verdadeiro grande inimigo é invisível, embora use "aviõezinhos" humanos para todo lado. Temos que ficar verdadeiramente espertos. Estamos numa grande guerra, a maior de todas. E o inimigo usa postos avançados em lugares altamente privilegiados, que são as esquinas da nossa própria alma. Vamos expulsá-los de nossos territórios individuais.}
 
Agora a melhor defesa é o ataque, com a prece, a fé, o otimismo transformador e o amor solidário transvibracional. Não nos acomodemos na baixa dominância tímida e medrosa! Temos que erguer firmemente a nossa alta dominância mental!
Vamos, por exemplo, retomar o velho hábito de orarmos ou meditarmos, todos os dias, às 18h (pelo horário de Brasília)? Isso gera uma energia positivante, real e mensurável, que sequer podemos entender se ficarmos apegados apenas ao comodismo da credulidade.
As famílias devem retomar o velho hábito, por exemplo, de orar a ave-maria ou fazer algumas mentalizações em todo crepúsculo e fazer semanalmente o estudo do evangelho no lar.
Em 1993, em Washington, quatro mil voluntários de cem países se propuseram a meditar várias horas por dia, durante o verão, pela diminuição da violência naquela cidade. No fim do período, para espanto da Polícia, constatou-se uma redução da violência em vinte e cinco por cento, quando as reduções normais só atingiam dez por cento. É de se considerar, não é mesmo?
Fizeram uma experiência com um grupo de monges yogues, que ficaram em meditação coletiva durante uma noite inteira, no alto de um monte próximo a uma grande cidade. No dia seguinte foi constatado que não houve um crime sequer registrado em qualquer das várias delegacias da cidade. É um caso a se pensar e a se importar?
 


[1] Ramo da Psicologia Ocultista, que cuida da modificabilidade dos meios físicos, pela força da mente.
Josenilton kaj Madragoa
Enviado por Josenilton kaj Madragoa em 31/01/2009
Reeditado em 22/04/2011
Código do texto: T1414761
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