Nunca ache isso um exagero!
Eu vi pirâmides ao mar, uma bússola, o desnorteio...
E vi o tempo parar, como ampulhetas que não tinham freios!
Mergulhei, sem saber nadar
Na imensidão de um espelho d’água...
Aí, e o que dizer daqueles olhos?
Se esse enigma anda tão difícil...
Difícil de entender.
Complexo! Me faz viver...
Agora te peço como um perdão...
Nunca ache isso um exagero!
Pois te notei, foi sem te caçar...
E nem toda verdade necessita de um meio.