ATITUDE IDEAL PARA ORAR

A fé é crer no que não vemos e a
recompensa da fé é ver aquilo em que cremos.

                           
Jesus nos fala como devemos orar. Ele disse: “Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto e, fechada a porta, orarás a teu Pai, que está em secreto e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará”.(Mateus 6:6).


                                  
Os lugares de onde podemos falar ao Pai Eterno são muito diversos 
(na guerra ou recesso do lar) nesse caso entraremos
"em nosso quarto mais disponível",
nossa psique, a mente
que é nossa 
alma.

O que mais nos vem à mente após lermos o versículo, é o sentido do silêncio, - tão importante para meditar - podemos até elucubrar: - Um aposento semi-iluminado por uma tênue e verticalizada luz amarelo-alaranjada de uma vela, um aparador de madeira, com a bíblia aberta aonde acabamos de ler e estudá-la. Em genuflexão iniciamos a oração, em segunda pessoa do singular e seus respectivos pronomes reflexivos, glorificando e enaltecendo o nome Bendito do Eterno. Em seguida agradecemos todas as bênçãos recebidas por nós e nossos amados, conclamamos a proteção deste Pai de Toda Bondade; pedimos saúde e sabedoria para discernirmos este intrincado mundo. Peticionamos para todas as nossas necessidades, segundo a vontade do Pai Eterno. Tudo nós agradecemos em nome de Jesus – Nosso Senhor e Salvador – com o perdão da multidão de nossos pecados. Entregamo-nos de corpo, alma e coração a Deus Pai, ao Filho e ao Espírito Santo, para preencher nossos corações com a Luz Eternal. Finalizamos com a interjeição hebraica “Amém” que quer dizer “Assim Seja”.
             
                  

Mas, os lugares de onde podemos falar ao Pai Eterno são muito diversos, nesse caso entraremos no "nosso quarto particularíssimo", seja aonde for, o aposento será nossa mente, nossa psique, nossa alma. Alí adentraremos "ao nosso quarto" "nosso mais íntimo aposento" como Jesus nos ensinou.

Assim de forma simples, sem a tecnocracia teológica de um formalismo estrutural, sem palavras vãs; devemos orar segundo nossa vontade que vem do Espítito Santo, de acordo com o fluir simples das palavras pensadas ou mesmo em voz alta, quando orarmos a um grupo de pessoas necessitadas de alento. Quanto mais simples formos, mais autêntica será nossa oração.

    
  Orar em uma cama hospitalar é conclamarmos o Médico dos Médicos para estar ao nosso lado.

Vou costumeiramente a um médico cardiologista e clínico geral muito competente, informo a ele tudo aquilo que sinto. Ele às vezes ele passa medicamentos específicos, por outras, somente pedidos de exames laboratoriais, e no retorno quase sempre apenas recomendações alimentares e manda que eu continue com as caminhadas.
Mas de um modo geral, as pessoas acham que seu médico lhes deveria passar um tratamento correspondente à queixa que apresentam. E até parece que querem ser internadas em hospitais. Qual não é a surpresa do cliente quando ele, ao invés de nos dar um "bom remédio" para ajudar o coração, (quer dizer, nos transformar de clientes em pacientes) nos receita atividade física e uma dieta bastante restrita em gorduras e tomarmos água, muita água! Se acontecer de alguém ser cliente do médico pela primeira vez (como foi o caso de uma amiga da família) e ele vier com recomendações - especialmente gastando a consulta inteira -, recomendando-lhe tomar muita água, a pessoa não confia mais nele embora ele seja o melhor. Certamente não voltará ao seu consultório e não seguirá suas prescrições que achou “absurdas”.

“Imagine, vou consultar um médico e ele manda-me tomar água, muita água...” - diz a pessoa. Acontece que a jovem mulher, era ressecadíssima, o médico era gastroenterologista, perguntou se ela já tomava algum medicamento. Ele a deixou com apenas um, acrescentou (segundo o pensamento dela), “o absurdo” de mandá-la tomar água... Até a pele dela era desidratada, pela falta de água no organismo. Ela não bebia água pura. Enganava-se com cafezinho ou algum refrigerante.

Assim em geral é nossa vida. Às vezes, sentimos que nossa saúde espiritual não está funcionando direito. Decidimos, então, ir ao Médico dos Médicos e apresentamos uma lista enorme de queixas sintomáticas. Aí ficamos com a impressão de que Ele não nos ouviu. Porque fazemos como na "Oração do Estressado: Senhor, ajuda-me a ter paciência; mas, por favor Pai: - eu QUERO PARA AGORA!”

É apenas uma ilustração bem humorada, mas existe gente assim. E há aqueles que realmente necessitam e ao pedirem pedem bem, ou seja, com Fé convicta da resposta e, o essencial, sem ganância, a Deus não se engana; sem se preocupar com nosso tempo cronológico que não é o de Deus.

Estes se surpreendem quando tudo o que necessitam começa a aparecer em suas vidas, após suas sinceras orações. O Evangelho deTiago em 4.3, nos alerta:


A oração é a aproximação do servo ao Senhor, é o ápice da comunhão entre o homem e o Altíssimo por meio de palavras ou do pensamento, que se faz pela fé, humildade e a pureza de coração. E apesar da fé e confiança no Criador, às vezes as nossas orações não são atendidas, porque pedimos coisas que não são da vontade do Senhor, em Tiago 4.3 a Palavra: Pedis, e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vosso deleite.
 (no sentido de pedir riquezas extraórdinárias, carros novos, iates, enfim bens materiais, esquecidos do essencial, a caridade, o amor, o perdão, a compaixão, não que não vivamos da substância que nos mantém vivos mas:

"Buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e Sua Justiça que as demais coisas vos serão acrescentadas" - disse Jesus. (Grifo meu)

    

O Mestre Nosso Salvador, vem em nosso auxílio, dizendo que é assim mesmo: “Batei e abrir-se-vos-á” “Buscai e achareis” “Teu Pai, que tudo vê em secreto em secreto te ouvirá”. O que Ele vê (como nos casos dos médicos – seus filhos amados também), nós nem imaginávamos que a recomendação fosse tão importante. No exemplo, nosso entendimento de medicina é nulo. Mas até um especialista... este tem que consultar um colega de outra área, diferente da sua. E, irá confiar no colega.

Se, seguirmos as receitas e os conselhos do Pai - que tudo sabe - mesmo que Ele nos prescreva água, nossos problemas ficarão resolvidos. E resolvidos, de maneira eficiente e eficaz.

Não sou nenhum teólogo, não tenho qualificação para tal, não tenho essa capacidade, nem a pretensão; sou apenas um cristão que estuda e pesquisa seriamente as Escrituras Sagradas. Dela, tudo me interessa, e com muita fé e convicção. Apenas sou um cristão que fala por ter passado por experiência concreta na vida. Não um milagre desses que até nos esquecemos, por ser adquirido em “bazares”, algo “mercantilizado”; senão uma transformação profundamente marcante, outro “Eu” ressurgiu das cinzas, porque o anterior não era “Eu”. E o importante é dizer; não aconteceu por intermédio de religiões, denominações ou rituais de falsos profetas. Ocorreu diretamente com Jesus Cristo e o Senhor Eterno Pai, através de incessantes orações de interceção. 
Hoje sou um homem realizado, em tudo aquilo que a vida me exigiu e que busquei por vocação: profissional, familiar e nas artes. Tenho as coisas que mais desejava: a Paz e a Harmonia. E o mais importante minha alma renovada graças ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Amém!

 
     

A oração pode ser feita de forma individual, a uma determinada pessoa necessitada, em grupo, em  capelanias
e em meio público ou privado.
Também pode seguir um modelo formal
ou ser feita de forma espontânea.
No Cristianismo, a Oração mais conhecida é
designada por "Pai Nosso", "Oração do Senhor"
e em Mateus 6:9-13, cujo cabeçalho textual é:
"A Oração Dominical" 
no Novo Testamento da Bíblia Sagrada.

Foi ensinada por Jesus Cristo como um modelo
de oração para orientar os cristãos.
Se estudarmos a origem latina (rezar em latim é “recito”)
da palavra “rezar” vamos descobrir que ela traz
um significado de “recitar”,
“ler em voz alta”, “apresentar lendo”, “citar”,
“pronunciar uma fórmula”, “repetir”, “dizer de cor”.
Este estudo da raiz e da significação do termo “rezar”
nos mostra que tal palavra se aplica melhor
às preces prontas,de autoria de terceiros,
que aprendemos e repetimos.
Já o verbo “orar” tem suas raízes no termo latino “oro”,
que significa “dizer”, “falar”, de onde também se deriva
o termo “oral”, ou seja, “dito”, “falado”.
Este entendimento se encaixa melhor
com as preces
na forma de uma fala,
uma conversa.
Orar é abrir o coração a Deus,
como a um amigo.
Mauro Martins Santos
Enviado por Mauro Martins Santos em 30/06/2014
Reeditado em 30/06/2014
Código do texto: T4863815
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