Clamo a ti senhor!

Clamo a ti senhor, senhor meu Deus,

Nessa hora de aflição, no sofrimento injusto do calabouço desta prisão,

Se nos momentos de bonanças, como um hipócrita, eu me fiz,

Esquecendo-se de sua graça, eu não mais glorifiquei senhor,

Mas Jesus é o advogado dos advogados, e intercederá,

Pois no ventre do sofrimento, meus inimigos zombam de mim,

E se como as migalhas que caem da mesa, de meus opressores injustos,

E disputo com os cães as suas sobras, não me faltara fé para sua obra,

Pois amanha ao iniciar um novo dia, o senhor intercederá,

Quebrando as amarras, que me prendem a esse lugar,

Serei levado por suas asas, e as armas dos inimigos, não me alcançarão,

Nem o laço do passarinheiro, nem as flechas do caçador,

Toda injustiça será desfeita, e a mentira não irá prevalecer,

E num banquete a ser servido, onde todos hão de sentar,

Verão a verdade de suas glorias, e a palavra do filho de Deus.

Para sempre prevalecerá.