Ignotus Dei

Ignotus Dei

Nos olhares que seguem vidrados

Nos pés descalços que abrasam no asfalto

Na fome ansiosa que aceita os restos

Nos festins do egoísmo fausto.

Ignotus Dei,

Das mãos que avançam o punhal

Da pérfida traição, travestida inocente

Das almas que andam errantes

Vestidas em corpo decente.

Ignotus Dei,

Das trevas que ofuscam a luz

Do cinismo que apequena o grande

Da inocência corrompida no berço

Do gesto vazio que expande.

Ignotus Dei,

Revela,

A verdadeira natureza

Do espelho da minha alma.

* "Ignotus Dei:Deus Oculto"

Marcelo FAS
Enviado por Marcelo FAS em 30/05/2012
Código do texto: T3695478
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