Desejo os fatos mais nobres
Afaste de mim a vaidade excessiva
E principalmente a palavra mentirosa.
 
Não desejo pobreza e nem riqueza
Mais espero poder ter o justo.
Com o sagrado pão de costume
A alimentar o corpo que luta!
 
E se por ventura riqueza me deres
Que não permita me achar superior
E com isso perder minha identidade.
Pois quando chamares minh’alma
Nada desta vida terei comigo.
 
E por outrora a pobreza me abater
Que não me tente a furtar...
Por um pedaço de pão;
E elevar teu santo nome em vão!