Clarão e trovão - 2º capítulo: "Os homens de preto"

Dois homens de terno e óculos escuros conversavam com algum tipo aparelho que um homem carregava no cinto e o outro no pulso. Um homem tira o óculo escuro e aperta a lateral do cinto e começa a falar:

- Os dois acabaram de sair. O cão está comigo. Exatamente!

O homem do lado dele perguntou:

- O que ele disse?

- Ele quer um cafezinho. Agora chame o Atlas! Respondeu o homem enquanto colocava uma coleira no Titã.

O outro apertou o aparelho no pulso e falou:

- Vamos atrás deles!

O homem segurou o cachorro firme enquanto colocava seus óculos escuros e o outro após falar perguntou:

- Vamos atrás de quem mesmo?

- Ora, do garoto. Você está muito esquecido! Respondeu irritado.

Ambos olham para cima enquanto milhares de pequenos flashes piscavam e rodeavam seus corpos e tão misteriosamente quanto apareceram os dois sumiram como se tivessem evaporado.

Já na casa do meu tio eu pergunto:

- Quem eram aqueles dois homens?

- Que homens? Os homens de preto? Eu não os conheço! Respondeu o P.J.

- Você sabe sim! Eu questione.

- Não, não sei, se você souber pode me dizer quem são! Falou P.J.

Então nós escutamos a voz de uma senhora bem velinha que diz:

- Meu fio és tu, vem aqui. Falou a senhora velinha.

Eu e P.J levantamos e perguntamos:

- O que?

A senhora aparece e fala:

- Vem logo P.J. – Em seguida ela olha para mim e pergunta:

- Pedro, meu filho quem é essa menina?

- Menino! Aqui é cabra macho! Eu respondi.

- Não reconhece quem é esse mãe? É o Luke, o seu neto, não se lembra? Perguntou P.J.

- Luke meu filho? Meu netinho? Sei lá! Luke venha aqui e abrace a sua avó. Falou a senhora.

Eu abraço a minha avó e ele pergunta para mim:

- Onde você estava todo esse tempo?

- Eu estava na rua. Mas aonde o meu tio mora? Eu perguntei.

- Ele mora aqui! Ah eu ainda me lembro de onde veio o seu nome, ele veio de uma caixa voadora que falava com um espelho que refletia outros mundos nele, o seu nome veio de um bicho chamado comercial. Respondeu minha avó.

- Mãe essa história de caixas voadoras que falam, isso é doideira da senhora! Qual e o nome dessa caixa voadora? Seria televisão, ah me poupe mãe. Isso não existe é coisa da sua cabeça. Falou P.J.

- Você mora na casa da sua mãe. Eu falei zombando do P.J.

- Não eu moro na casa da sua avó. Falou P.J.

- Ou seja? Gênio! Eu falei zombando de P.J.

- Eu tenho que ir tomar um banho agora meu filho eu estou fedendo pra burro. Ah não e você vai tomar um banho vai. Falou minha avó.

- Só se alguém entrar aqui e falar que eu estou rico! Eu falei.

Escutamos alguém bater na porta. Um homem alto com um casaco preto, suspensórios e uma camisa branca, ele ao entrar diz:

- Com licença. Pedro, Dona Glória posso entrar?

- Claro. Falou P.J.

- Tenho ótimas notícias do banco! O Homem falou, olhou para mim e perguntou - Quem seria você?

- Esse é eu sobrinho. Respondeu P.J.

- Então este é Luke Gonzaga Villas Boas? Então vamos direto ao assunto. Meu Deus, que cheiro é esse? Falou o Homem do banco.

- É que alguém deveria tomar um banho! Falou P.J.

- Então porque você ainda não foi P.J.?Você está fedendo mais do que um cachorro molhado! Falou o homem do banco.

- Eu? Mas quem deveria ter tomado o banho é o garoto! Falou o P.J zangado.

- Está bem eu vou, eu vou. Eu falei.

- Quer um café seu moço? Perguntou a minha avó.

- Claro dona Gloria. Falou o homem do banco.

Quando eu cheguei no banheiro ele era pequeno, a água estava em um balde a água e estava muito gelada! Até que eu tive uma ideia.

Enquanto isso na sala minha a avó fala:

- O senhor me conhece? Ah deixa pra lá. Já vou trazer o seu amacaque. Se isso existir?

´- Mãe é café a senhora se esqueceu. Falou P.J.

- P.J se eu falei algo deve ser que eu saiba o que e certo. Calma ai! Seu moço eu vou lavar o seu bolso. Já, já você vai beber um bolso novinho! Não repara não que aqui é só um cortiço pequenininho! Falou a minha avó enquanto ia em direção a cozinha.

- Desculpa e que ela tem estado meio esquecida ultimamente e trocando as palavras. Falou P.J para o homem do banco.

Eu saio do banheiro de fininho, vejo um prego e pego um martelo e um outro balde de madeira começo a fazer vários buracos no balde de madeira e o prendo no teto. Eu vou até a cozinha e apanho a água que estava no fogo e misturo com a água fria do balde e despejo e misturada no balde com furos. E assim temos um banho quentinho!

A minha avó entrou na cozinha e perguntou para si mesma:

- Eu não tinha botado o fogo na água?

Quando eu volto do banheiro enrolado numa toalha todo molhado P.J grita:

- Olha o chão! Ah molhou tudo eu que não vou secar!

Enquanto eu me vestia o homem do banco dizia:

- Luke eu estava aqui conversando e chegamos a uma conclusão obvia, como você reapareceu devo declarar você como o único herdeiro direto ou seja você se tornou dono da...

Ele é interrompido por um barulho na porta como se alguém estivesse forçando ela para abrir. O barulho se repete por várias vezes, minha avó pega uma panela e o homem do banco tira um arma que estava no quadril, a porta se abre o homem do banco mira a arma, era apenas um cachorro.

- Quem trouxe esse cachorro? Perguntou a minha avó.

- Esse é o Titã. Meu cachorro! Viu, eu disse que ele iria achar o caminho. Eu disse.

- Porque o nome dele é sutiã? Nome esquisito esse. Falou a minha avó.

- Não, é Titã, um monstro lendário da cultura grega. Titânico, tiranossauro, tirano ou Titanic, eu poderia ter escolhido qualquer nome, mas eu escolhi algo que ouve-se história. Eu falei.

- Até que titânico ou tiranossauro daria um bom nome para um navio. Falou a minha avó.

- Titanic ficaria melhor! Eu falei.

- Só falta o navio ser afundado por um iceberg. Ah, oi Luke, eu estou com fome joga alguma coisa pra eu pegar, um graveto talvez? Falou Titã.

Nós gritamos espanados quando ouvimos um cachorro falar, então eu falei:

- Titã você sabe falar? Mas você é um cachorro!

- E também está todo molhado e esta babando. Falou P.J.

- Eu sei falar, latir e falar outras línguas! Eu não babei esse chão todo não! Está bem, foi eu mas o Luke também molhou eu sei porque eu ouvi. Falou Titã.

- Como você sabe falar? Eu perguntei.

- Ah deixa eu me lembrar uma pessoa me botou esse troço no meu pescoço e assim que eu falo a e desculpa eu ter urinado na água do chá! Será que aquilo era chá?. Disse Titã.

O homem do banco cospe e o P.J fala:

- Mãe isso não era para ser café.

- Era? Falou a minha avó.

- Luke tem alguns homens querendo falar com você. Espera como se fala “ Você “ ah eu acabei de falar bem eu me esqueci espera me lembrei entra ai cambada! Falou Titã.

Os dois homens que estavam na estação entram e apontam as mãos abertas para nós o homem do banco e o P.J apontam as armas para os dois a minha avó pega a panela e Titã aponta os dentes para as pernas da mesa e começa a roer e urina na calça do P.J que fala:

- Ei eu não sou banheiro não!

Eu aponto uma arma que estava guardada no casaco do homem do banco e ele me pergunta:

- Isso e meu. Como que você pegou?

- Ele não vai te dizer nem a pau. Falou P.J.

- Ah e fácil e só ... Eu falei antes de ser interrompido pelos dois homens que falam:

- Olha vamos para com essa briga em família. Nós estamos trabalhando aqui eu sou o número I e ele do meu lado e o número II .

- Muito prazer. Falou o número II.

- Com licença eu vou apagar o fogo. Falou a minha avó.

- O vovozinha pode ficando aqui a senhora não vai a lugar nenhum o fogo esta apagado eu vim pelos fundos. Falou o número I.

- Eu não vim pela frente. Disse o número II.

- Nós somos do Planeta Paraste na constelação de virgem e viemos escravizar a humanidade. Falou o número I.

- Serio. Eu perguntei.

- Mas e claro que não. Somos da Time Travel_0. Ou se preferir H.U.T (historia universal temporal). Nós não deixamos nada acontecer por acaso controlamos e monitoramos viajantes no tempo criamos a maior fonte de energia de todos os universo entre outras coisas. Sei que o nome não e o mais bonito mas o nosso trabalho e extremamente serio.

- Ei eu seguei aqui primeiro! Falou o homem do banco.

- Cala a boca que eu estou falando! Na palma de minha mão eu tenho uma arma de pulso que transmite um pulso de micro ondas que eu posso que fritar na hora. Basta eu pensar e você morre. Falou o número I. Que pega um aparelho e da para o número II que diz:

- O Contador Geiger esta apitando feito loco. Alguém esta emitindo radiação esta acima do normal.

- Bingo! Falou o número I.

O Homem do banco aperta o gatilho e dispara em direção da cabeça do número I. A bala antes de acerta o numero I para no ar e cai no chão. E o número I diz:

- Eu não estou de brincadeira.

Em seguida a palma da mão dele brilha e um tipo de raio acerta a arma que o homem do banto que fica queima.

- Garoto vem! Falou o número I.

Eu falo:

- Espere ai começa tudo do inicio meu cachorro fala minha avó e meio doida.

Minha avó me interrompe e fala:

- Ei eu não sou doida só maluca.

Em seguida eu continuo:

- Esta bem. Vocês querem me levar para um tipo de organização secreta e só isso ou tem mais.

- Bem tem gente atrás de você que quer te matar. Falou o número II.

- Ei combinamos que não iriamos falar isso para ele! OK vamos abaixar as armas no três. Um, dois e três.

Lucas Pregvir
Enviado por Lucas Pregvir em 01/12/2014
Reeditado em 01/12/2014
Código do texto: T5055136
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2014. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.