Crime sem castigo

Declararam que o poeta agiu em legítima defesa. Atirou palavras contra o papel no ímpeto de salvar-se de sentimento cruel. Peritos examinavam a cena do crime. Voluntários chegavam; solidários, tentavam reter algo das evidências, que acalentasse seus corações... ainda que sem compreender os motivos... buscando algum sentido nas entrelinhas, que se assemelhassem às suas revoltas. Fato é que o "réu" tinha instinto livre e ninguém poderia o prender... por isso continua caminhando e divagando livre pelos versos do seu in_verso.

Fênix Arte
Enviado por Fênix Arte em 12/03/2024
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