desvirginil

Veja. Estava num reflexo pequeno, embaçado. E diminuindo os olhos pensou não ver ruídos. Roeu as unhas sem fome nem pressa. Era menina nos peitos e vulva. E nada ocorria de mal em sua mente. E nada lhe ocorria de mal em sua volta. Não fosse a brecha em sua porta mal fechada.

Uma brecha com olho de homem que lhe cercando ensebava seu corpo.

Não respirava, mas não morria. Não piscava, mas não lhe ardia o olho.

A menina pegou a virgindade em seus próprios dedos. A primeira canção ocorreria. Não fosse o silêncio daquela brecha lhe devorando a cadência.