Hiato
Um dia eu estava diante do computador quando ele me chamou para contar o que vivera sem mim. Noutro, eu fui a lugares desconhecidos para ser deixado de lado por outros amigos e no chão dormi, tentando achar naquilo algum sentido. Outra vez eu pisei em espinhos e, sem carinho, senti-me sozinho e sozinho realmente estava. Até que um dia a falta de empatia foi tão grande que um hiato se fez necessário. Desde então, depois de tanto ouvir não, aprendi a dizê-lo também. E na ruptura daquela vida, encontrei acolhida nos braços de outro alguém.