Hiato

Um dia eu estava diante do computador quando ele me chamou para contar o que vivera sem mim. Noutro, eu fui a lugares desconhecidos para ser deixado de lado por outros amigos e no chão dormi, tentando achar naquilo algum sentido. Outra vez eu pisei em espinhos e, sem carinho, senti-me sozinho e sozinho realmente estava. Até que um dia a falta de empatia foi tão grande que um hiato se fez necessário. Desde então, depois de tanto ouvir não, aprendi a dizê-lo também. E na ruptura daquela vida, encontrei acolhida nos braços de outro alguém.

Tom Cafeh
Enviado por Tom Cafeh em 11/12/2018
Reeditado em 15/04/2019
Código do texto: T6524330
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