À BEIRA DO ABISMO

Dentro do rio sempre haverá um mistério que não consigo desvendar. Mesmo que num riacho, num brejo, num pântano ou, quem sabe, numa poça que vai secando sob o sol escaldante, sempre haverá um mistério. Talvez seja como em teus olhos negros (que sempre evito fitar), de cujo contato fujo abismado todas as vezes, pois teu sorriso já me enlouqueceu o suficiente para que não possa mais ter paz.

Cleo Ferreira
Enviado por Cleo Ferreira em 06/03/2017
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