ERA O QUE PENSAVA
Lívia não sabia o porque, mas o certo é que aquelas rajadas de vento que varriam a calçada eram um bálsamo: levavam suas tristezas e angústias. Sentada na varanda, sempre as aguardava. Talvez um dia um vórtice trouxesse em seu centro um amor. E daí, as rajadas levariam velhas alegrias, deixando atrás de si novas felicidades. Era o que pensava.