ERA O QUE PENSAVA

Lívia não sabia o porque, mas o certo é que aquelas rajadas de vento que varriam a calçada eram um bálsamo: levavam suas tristezas e angústias. Sentada na varanda, sempre as aguardava. Talvez um dia um vórtice trouxesse em seu centro um amor. E daí, as rajadas levariam velhas alegrias, deixando atrás de si novas felicidades. Era o que pensava.

Cleo Ferreira
Enviado por Cleo Ferreira em 11/10/2016
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