E NUMA RÉSTIA DE POESIA ...

Naquela noite

sozinha

mesmo que quisesse

ela não ria

Pensava

nos seus sonhos

nas suas fantasias

de menina moça

Foi-se o tempo do riso fácil

Foi-se o tempo da leveza

Lembrava-se

do calor do abraço

do cheiro do beijo

do fogo no olhar

remotamente

Para onde foram

os amores

Tudo tinha que ser

sublimado

Engoliu o choro

pegou o velho caderno

e numa réstia de poesia

começou a rabiscar

poemas

Eram tantos ... Tantos... Tantos ...

Só assim poderia

suportar ...

Dito.

dito
Enviado por dito em 19/07/2014
Código do texto: T4888065
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