EQUINÓCIO DE OUTONO

O espaço entre o meu existir e a imensidão do universo parecia menor naquela noite fria, a lua brilhante iluminava os telhados das casas, tudo era silêncio e paz quando o vi pela primeira vez. Vindo do espaço em uma luz tão forte que me cegava. O tempo parece ter parado por algumas horas.

O vento soprava em uma leve brisa e o alvor do seu rosto, tão pálido como aquela lua distante, me fez entender o quão somos ignorantes e leigos sobre a vida. Seus cabelos finos e brancos como raios de sol, seus olhos grandes e azuis como o céu projetava o infinito do universo.

Nenhuma palavra foi dita, nenhum som emitido, mas não foi necessário. O sublime estado da mente naquele momento... mudou minha vida para sempre!

Eliane Verica
Enviado por Eliane Verica em 21/05/2012
Reeditado em 02/06/2012
Código do texto: T3680129
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