A onça pintada, no quadro de parede, tinha a boca fechada. Sem temor nem medo, uma gazela pastava ao lado da onça. O menino que antes  chorava no curral, agora dava risadas, enfiava a mão na boca da serpente, e retirava dali um pintinho chuviscado. Vivo. A galinha cacarejava e o gavião comia milho. 
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Adalberto Lima, fragmento de Estrela que o vento soprou.