Ornato
Edificou a própria vida num invólucro, como se isso fosse poupá-lo das agruras que muito provavelmente ser-lhe-íam impostas. Ante situações intempestivas de quaisquer naturezas, tal qual um tatu, escondia-se sob a pseudo-proteção - ornando sua nada lesta vivência - ao ponto de não enxergar nos próprios sentimentos a única chance de se ver completo. Agora, ainda seguro, mas mais só do que nunca.