Poetisa

Perguntaste como escrevo meus versos.

Ah, meu bem, depende!

Há momentos

em que o amor transborda

derrama-se no papel

em versos doces.

Há momentos

em que a dor, a angústia

a ira e a ansiedade sufocam.

Então, o ar que está preso

Escapa numa só lufada

e vomito palavras no papel.

Há momentos

em que sou toda desejo,

lascívia e languidez.

O pulsar do sangue no corpo

jorra o prazer no papel.

Há momentos

em que encanto com algo

uma imagem, um gesto

e o que me comove

tinge de magia o papel.

Então, meu bem,

eu escrevo vida

e vida é poesia.

Ive Lima
Enviado por Ive Lima em 08/08/2017
Código do texto: T6077251
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2017. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.