O fim da vida,

Quando do meu peito se extinguir a vida;

e encerrada as pálpebras meu corpo descer a campa fria,

A minha’alma descansara da fadiga;

e repousara sob os braços do onipotente.

Não lembrarei das tormentas da vida;

e em meus lábios jubilará uma canção.

Sei que deixarei lembranças aos ente queridos

e que os meus passos ficaram como marcas

para aqueles que me rodearam,

E tão somente o tempo consumirá meus gestos e ações

que sob a vida pratiquei;

enquanto aguardo sob a esperança, o fim de todas as coisas;

até que na terra dos viventes se encerrem toda a obra; e toda ciência,

E ante o grande trono do altíssimo todos os homens se prostarão e declararão seus feitos,

Ai então se renovará todas as coisas.

Então minha alma se deleitará por toda a eternidade.

Reinaldo Silveira
Enviado por Reinaldo Silveira em 06/04/2008
Código do texto: T933766
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