O fim da vida,
Quando do meu peito se extinguir a vida;
e encerrada as pálpebras meu corpo descer a campa fria,
A minha’alma descansara da fadiga;
e repousara sob os braços do onipotente.
Não lembrarei das tormentas da vida;
e em meus lábios jubilará uma canção.
Sei que deixarei lembranças aos ente queridos
e que os meus passos ficaram como marcas
para aqueles que me rodearam,
E tão somente o tempo consumirá meus gestos e ações
que sob a vida pratiquei;
enquanto aguardo sob a esperança, o fim de todas as coisas;
até que na terra dos viventes se encerrem toda a obra; e toda ciência,
E ante o grande trono do altíssimo todos os homens se prostarão e declararão seus feitos,
Ai então se renovará todas as coisas.
Então minha alma se deleitará por toda a eternidade.