Quando o deus do homem não é Deus....

 

 

Do signo de Capricórnio, ele vivia o medo e a insegurança nas restrições das energias saturninas. E sempre com o medo do dia de amanhã e mais, na busca de um castelo forte para se defender dos inimigos, fruto dos seus complexos psicológicos, ele via no dinheiro e nos bens materiais o seu verdadeiro deus. Por isso trabalhava, trabalhava e muito. Era um pé de boi típico dos capricornianos.

Conseguiu construir uma família, conseguiu educar os filhos e com o tempo e resultado do muito trabalho, também ficou rico.

Já com certa idade e aposentado, descansava sobre os louros da vitória.

Um dia a sua mulher ficou doente. Enferma com grande gravidade, a medicina informou que não havia cura. Inconformado com aquilo saiu à luta pela causa, buscando salvar a esposa.

Trocou de médicos, de hospitais, de cidades e enfim, trocou de país. Gastou as reservas em dinheiro que estavam aplicadas, vendeu casa, carro, vendeu móveis e outros imóveis, ações e...

Bem, perdeu tudo e foi vencido ainda pela morte, já que a sua mulher acabou falecendo.

Na miséria, sem um centavo no bolso, ele chorava, chorava e maldizia o seu infortúnio, acusando Deus de injusto com ele.

Um dia, sentado no banco de uma praça e de cabeça baixa, imprecando o próprio Deus com manifestações visíveis à outrem, um indivíduo, como do nada apareceu e sentou-se junto a ele. Observando-o, logo pediu que lhe contasse a sua história. Calado em princípio o ouviu com muita atenção.

O infortunado desta forma começou a explanar sobre a sua vida, de como trabalhou duro, como construiu uma família, educou os filhos, como construiu de forma honesta seus valores, como adquiriu bens, como casa, poupança, e...

Tudo se perdeu por conta de uma maldita doença. E com ênfase, perguntava ao seu ouvinte:

-Onde estão agora os meus valores que com tanto sacrifício construí? Cadê meus bens, amigo, cadê os meus valores, cadê?

Aquele homem após ouvi-lo e então, levantando-se e já com gestos de quem já ia embora perguntou:

- Meu amigo, o que são valores para você?

Ao que ele respondeu:

- Ora, valores são tudo aquilo que garantem a segurança, o bem estar, o conforto, a certeza do dia de amanhã...

- Mas isso você não tinha?

- Sim, eu tinha, mas como lhe disse os perdi...

-É MESMO, VOCÊ OS PERDEU... BEM, ME EXPLIQUE ENTÃO COMO VOCÊ OS PERDEU...

- Poxa, eu já não expliquei? Eu já não lhe contei a minha história?

- Você não entendeu o que eu lhe perguntei. Veja amigo, aliás, você ainda não entendeu nada. Nada na vida, nada da vida. Você não entendeu nem a própria vida. Sabe, se esses valores que você perdeu fossem de fato valores, você não os teria perdido e sabe por quê? Valores que são valores a gente não os perde, a gente sempre os tem.

- MAS, QUE VALORES SÃO ESSES ENTÃO? Perguntou o infortunado.

Aquele homem lhe respondeu:

-São os VALORES QUE EXISTEM NO CÉU E QUE NOS DÃO SEGURANÇA, CONFIANÇA, CERTEZAS, MAS INFELIZMENTE VOCÊ NÃO CONHECEU E NUNCA PROCUROU PARA A SUA VIDA.

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“Por isso vos digo: Não andeis cuidadosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer ou pelo que haveis de beber; nem quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o mantimento, e o corpo mais do que o vestuário? Olhai para as aves do céu, que nem semeiam, nem segam, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não tendes vós muito mais valor do que elas? E qual de vós poderá, com todos os seus cuidados, acrescentar um côvado à sua estatura?”

Jesus Cristo

Mateus 6:25-27

 

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Melquisedeke
Enviado por Melquisedeke em 11/05/2017
Reeditado em 10/04/2023
Código do texto: T5995761
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