É melhor ter é perder um grande amor, do que nunca haver amado?

Como a sofrida, sensível e pessimista Juçara nunca superou o trauma emocional dela desde bebezinho ter sido abandonada pelo seu péssimo, irresponsável, e egoísta pai biológico, (principalmente porque a sua mãe só foi carinhosa com as outras 3 meias-irmãs mais novas da Juçara), e com o futuro genro Lisandro...

Ela terminou se tornando ciumenta, desconfiada e possessiva, quanto a possibilidade de ser novamente rejeitada, por alguém de quem ela gostasse.

E mesmo estando na época em que as adolescentes românticas se apaixonam.

Ela só confiou plenamente na sua querida e maravilhosa avó paterna.

Que a criou desde recém-nascida, com muito amor e muita dedicação.

Nos “palcos” da vida e na presença de alguma plateia, a sempre “risonha” Juçara representava de forma deslumbrante o papel de feliz e de extremamente forte...

Porém era desconfiada e constantemente testava quem demonstrasse gostar dela…

Ou seja, ela era uma irresistível armadilha emocional, programada para alastra a Síndrome de Abandono, e fazer sofrer entre os incautos que tivessem a ingenuidade de gostar de quem era incapaz de se apegar aos seus admiradores.

Já o Lisandro mesmo precisando de alguma companheira, é um autodidata do tipo que prefere conviver com a realidade do que se agarrar em expectativas.

Que “Consegue andar por caminhos que ainda não foram abertos”.

Que e é do tipo: ♫My WaY♫ (Fiz do Meu Jeito), ♫Quero ver você não chorar e nem se arrepender do que faz♫, e não do tipo ♫Deixa a vida me levar♫

Como “É melhor ter um grande amor, é depois perder quem nos fazia feliz, do que nunca haver sido amado”, (exceto quando perder quem amamos produz uma ferida tão profunda na mente do abandonado, que deixa cicatrizes para o resto da vida)...

Pois amar e ser amado é uma das melhores coisas que a vida pode nós proporcionar.

Para o órfão, solteiro, solitário, e romântico Lisandro foi maravilhoso e inesquecível...

Ser o primeiro namorado e o primeiro noivo da linda adolescente Juçara.

Durante os 4 anos de noivados o Lisandro superou os desafios inventados pela imatura noiva, porém quando por medo de casar, ela terminou com o noivado.

O inexperiente Lisandro não teve a humildade e a paciência de esperar que o Tempo e o amadurecimento emocional possibilitassem que a arrependida Juçara voltasse.

E que juntos eles realizassem o sonho de casar, e de ter filhos….

Mesmo se tratando de um “relacionamento simbiótico” (onde cada “metade” precisa do outro), a facilidade de encontrar novos parceiros, e o estouvado casal fantasiar que um terminaria conseguindo ser feliz, sem o outro.

Fizeram o inexperiente casal desperdiçar um amor que foi lindo.

E que o sofrido Lisandro tentasse se suicidar (morrer afogado)…

Mas quando já estava quase morrendo o Lisandro teve o lampejo de reflexão de que:

Caso ele residisse noutra Cidade, a essas alturas da vida, ele certamente já estaria apaixonado, e comprometido com alguma outra linda jovem…

E ele compreendeu que o seu suicídio seria uma ingratidão, perante todos os sacrifícios que a sua maravilhosa mãe fez para conseguir criá ló, principalmente depois que ela, ainda jovem ficou viuvá.

Para não enlouquecer de amor (Síndrome do coração partido), por não se contentar com alguém que não fosse a sua outra metade.

E para encontrar quem substituísse a sua antiga outra “metade”.

O Lisandro colocou na revista feminina Fascinação, um anúncio pago, com todos os seus dados pessoais, e uma foto sua, procurando quem tivesse um rosto semelhante ao da sua inesquecível ex noiva, e que desejasse casar com o anunciante.

Por ser a primeira e única vez que algum jovem simpático mesmo residindo em um tradicional bairro da Cidade do Rio de Janeiro (São Cristóvão), pagou 7 Salários mínimos, e teve o emponderamento de colocar numa revista feminina, o inédito e ousado pedido de: “Se procuras a felicidade me escreva”!

Porém não esqueça de mandar uma fotografia já na primeira carta…

O arrojado Lisandro recebeu mais de 2.400 propostas de casamentos.

Se correspondeu com as 50 jovens cujas cartas e fotografias mais lhe agradou.

Foi em dezenas de Cidades de Minas Geras, de São Paulo, do Espirito Santo, do Estado do Rio de Janeiro, e até numa longínqua aldeia de índios, que fica em Goias…

Procurou alguma outra sua “metade” em cerca de 30 Cidades, que estão até 1500 quilômetros de distância do local onde ele residia...

E terminou casando com uma linda e submissa adolescente de 16 anos, que residia em Ribeirão Preto, SP, e que também era desprezada pelo seu ignorante pai.

Só que cerca de 3,5 anos depois, a arrependida ex noiva Juçara, sentindo falta de quem lhe amou, lhe protegeu, e lhe confortou, procurou o Lisandro disposta a pagar qualquer preço para voltar a conviver com o único homem que a amou sem egoísmos, e que certamente a faria muito feliz...

Porém como a jovem esposa do Lisandro estava hospitalizada (se tratava de uma gravidez de altíssimo risco), o Lisandro não desejava ser desleal com a esposa.

Revoltado pelo fato da ex noiva ter demorado muito para finalmente retornar.

Morrendo de ciúmes do que a ex noiva certamente já teria aprontado.

Para não se transformar na “vítima preferencial” da ex noiva.

Em vez do Lisandro acolher e perdoar a angustiada Juçara, ele usou a Síndrome do Abandono da ex noiva, para piorar o desespero da arrependida Juçara.

A ex noiva ao ser rejeitada e finalmente compreender que ela quase enlouqueceu quem só lhe ofereceu carinhos e um amor sem egoísmos.

Se conscientizou de que destruiu a sua vida e a do Lisandro...

Entrou numa profunda Depleção, e dias depois cometeu a Tragédia sentimental de se suicidar, mesmo ainda estando no resplendor da juventude.

O desgosto da esposa não se incomodar com o fato dela ter engordado muito.

Todas as noites ele sonhar diversas vezes, com a sua inesquecível ex noiva.

O Lisandro ter captado a subliminar mensagem do “Filme Barco sem Rumo” (Abandon Ship), de 1957, com Tyrone Power.

E o suicídio da ex noiva impedir definitivamente que eles possam voltar a se juntar.

Fizeram com que o sofrido e ateu Lisandro compreender que ele precisava encontrar alguma outra sua “metade”...

Após se separar amigavelmente da primeira esposa, o Lisandro se juntou com diversas outras lindas adolescentes, extremamente românticas, e carinhosas.

Porém nenhuma das companheiras conseguiu fazer ele esquecer da Juçara.

Entretanto como os erros são o nosso melhor “mestre”…

Devido ao seu otimismo, assim como, a sua imensa força mental.

Apoiado na certeza de que a sua desejada companheira já existia.

Sabendo que ele precisava somente encontrar a sua desejada “outra metade”…

E tendo consciência de que, “Ou melhoramos os nossos esforços, ou teremos que nos contentar com o que já possuímos”…

Cerca de 10 após o trágico suicídio da primeira ex noiva, e graças aos conhecimentos acumulados pelo Lisandro, depois de muitas tentativas fracassadas de encontrar a companheira, que desde criança ele sempre desejou ter.

Finalmente o Lisandro conseguiu a sua tão desejada e necessária outra metade.

Com a vantagem da companheira atual ser 25 anos mais jovem, ter se apegado ao generoso Lisandro, como se ele fosse o idoso pai que no passado ela tanto amou…

E ser do tipo atleta, e não do tipo gordurosa.

Pois diferente da ex noiva que foi abandonada pelo seu jovem pai, a esposa atual foi muito mimada pelo seu saudoso paizão, e desprezada pela mãe...

Na sua última e certeira tentativa, o determinado e já experiente Lisandro finalmente conseguiu casar com a preciosa sua outra metade que ele tanto procurou.

Pois ao 15 anos de idade ela ficou noiva do Lisandro, assim quem completou 16 anos se casou, dos 17 aos 20 anos lhe deu 3 filhos maravilhosos.

Ao entrar na vida do Lisandro, a atual esposa modificou tudo para melhor.

E sempre foi uma ótima companheira, assim como, o maior incentivo e a maior recompensa que a vida poderia ter proporcionado ao lúcido Lisandro.

Os dois juntos (e um cuidando do outro), o inseparável casal construiu um Lar repleto de Amor, de Carinhos, de Companheirismo, e transmitiram o dom da vida que eles haviam recebido dos seus antepassados, para os magníficos 3 filhos que tiveram.

♫Obrigado vida, muito obrigado, por haver me dado uma família tão maravilhosa♫, e que está sempre do meu lado♫, obrigado vida, muito obrigado♫…