Para sempre

Hoje, olhando a chuva que bate em minha janela,

Lembrei de você,

O bater dos pingos da chuva,

Me pareceu a saudade batendo em meu peito querendo entrar

E molhar o meu rosto de lágrimas.

Saí pelas ruas a sua procura e como um sonho

Te encontrei a minha espera,

Um sonho que por alguns segundos se foi de minha mente, Desapareceu de meus olhos.

A chuva que molhava meu corpo se confundia com minhas lágrimas. De repente quis gritar seu nome na esperança que você me escutasse E corresse pra me abraçar,

Mas sabia que você jamais me ouviria,

Pois, seus ouvidos estão fechados para mim

E seus braços não me pertencem mais.

Voltei para casa e escrevi seu nome numa folha,

Joguei-a pela janela e deixei que o vento a levasse,

Como levou você de mim, para sempre.

Leia Mello
Enviado por Leia Mello em 06/12/2010
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