O ESTADO....O EMPREGO.....A SAÚDE E O ABANDONO DE TUDO.

Diferenças do keynesianismo e Néo Liberalismo:

1 - O keynesianismo e o Estado do Bem-Estar Social, foram os pilares político-ideológicos da fase expansionista que o capitalismo mundial experimentou, após a segunda Grande Guerra.

O keynesianismo sustentava, em linhas gerais, a intervenção do Estado nas economias via gastos públicos (custeio e investimeno), de sorte a assegurar a demanda efetiva e, assim, garantir o nível de emprego. O Estado do Bem-Estar Social conferia as condições institucionais para a garantia de sobrevivência dos indivíduos pela regulação do nível básico de salário/renda, seguridade social e assistência à saúde.

O Estado investia em Saúde e Educação, investia em programas de custeio e seguro agrícola e incentivava o emprego nas instituições públicas, Estaduais e Federais.

2 – Hoje vive-se sob o impacto de nova mudança, iniciada com a crise dos anos 70, caracterizada, dentre outros aspectos, pela perda da capacidade dos Estados nacionais em regularem a economia, frente ao poderio inusitado do sistema financeiro internacional e do grande capital produtivo oligopolista globalizados, bem como pela ascensão da ideologia neoliberal, em detrimento do keynesianismo vigente no período anterior.

Em linhas gerais,tais reformulações implicaram, dentre outros aspectos, a busca de equilíbrio orçamentário via redução dos gastos públicos; abertura comercial e liberalização financeira; desregulamentação dos mercados nacionais com a eliminação

dos instrumentos de controle de preços, incentivos etc; em reformas do sistema de previdência e do mercado de trabalho; e privatização das empresas e dos serviços públicos.

Vale dizer que tal receituário não apresentou uma disposição uniforme nos países centrais e periféricos, de modo que, enquanto, nos primeiros, a desregulamentação e as eventuais

privatizações estão ligadas a uma estratégia nacional de posicionamento frente à concorrência internacional em setores chave para o futuro do capitalismo, nos outros, trata-se de alienar o patrimônio nacional, sem nenhuma contrapartida aparente,

sob a pressão do endividamento externo e dos programas de estabilização ditados pelo Fundo Monetário Internacional.

A pressão dos Banqueiros aliados aos industriais e o comércio, efetivaram esta mudança de pensamento Britânico primeiramente, com Margareth Tachcher. Migrou os miraculosos resultados Britânicos aos Estados Unidos, e por fim alguns estudantes de economia, dentre eles Fernando Henrique Cardoso, importaram para o Brasil.

A idéia foi desindexar a economia, ou seja, eliminar o gatilho salarial, liberalização do câmbio, com controle centrado em juros internos e valor da moeda universal controlada.

Salários controlados sem gatilho salarial, sindicalistas comprados à política, instituições de ensino superior se adaptam a organização produtiva emergente, ao sistema produtivo industrial.

Professores agora são produtores de mercadoria, ou força qualificada de trabalho, tecnologia e conhecimento ciêntifico. Escola e Indústria tem um funcionamento sócio produtivo, para uma dinâmica produtivista e consumista, escola – indústria e comércio.

O imediatismo ditado pelo mercado, trouxe a formação acadêmica com ausência de pensamento e de criação.

A escola Americana prega a produção, aumento de produção e mais produção.

Não discutem meio ambiente, qualidade de vida aos menos escolarizados, nem saúde e

Habitação.

Mas em tudo que abrimos novas indústrias, e inserimos gás carbônico, metano e outras

Substâncias, também em uma imensa proporção vêem as catástrofes sobre os menos favorecidos.

O homem sempre eliminou o homem para ter espaço e riqueza, sempre discriminou por

Cor, língua, religião...

...o que acontecerá quando a população de bovinos e homens tornar o calor insuportável, quando a natureza mostrar claramente o inevitável sangramento dos oceanos e rios, morte

Súbita de florestas, milhões de desabrigados com fome ?

Por certo haverá organizações como nos tempos Romanos, Alexandre o grande e Gengis Khan. Competição por água, por terra, fuga em massa, falência de países inteiros.

O Brasil quer mais fábricas, Os Estados Unidos quer mais fábricas, a China quer mais fábricas, a Índia quer mais fábricas...etc...etc....etc.

Aceleração da economia para enriquecimento dos povos.

Penso que é hora de pensar.