Quarentena...

Nos despedimos no último domingo, 15.03, após um dia maravilhoso, com a família reunida e a difícil decisão de que nos manteremos afastados por um tempo, ainda indefinido, seguindo as orientações dos médicos infectologistas de que, nesse momento, é o melhor a ser feito para evitar a propagação do Coronavirus.

Como já sabido a parcela da população mais vulnerável é a dos idosos em geral, especialmente aqueles que possuem comorbidades (doenças de base como hipertensão, cardiopatias, sistema imunológico comprometido em razão de oncologia, doenças autoimunes, diabetes, dentre outras).

Pessoas mais jovens também podem pertencer a grupos de risco caso tenham essas patologias, na dúvida procurar o médico que os acompanhe.

Filhos que moram com pais e/ou avós precisam ter a responsabilidade e a empatia necessárias longe das aglomerações, abrindo mão de festas por exemplo, evitando contrair o vírus e, mesmo não sentindo sintomas, colocar seus entes queridos em risco.

Jovens e todos com discernimento e bom senso, com ou sem idosos próximos tem a responsabilidade social para com a coletividade.

Renunciar a algumas atividades por um período curto, esperamos, de cerca 4 a 5 meses, é o mínimo que se espera de quem já tem alguma ideia do que faz da sua vida e/ou daqueles que buscam saber o propósito de suas existências, ou que já tenham pra si que o que importa é viver como se não houvesse amanhã.

Miremos nas experiências da China, Coreia do Sul, onde o envolvimento proativo da população foi excepcional e os resultados são os melhores dentre os países já afetados.

Não estou só com saudades do meu neto Felipe, é bem mais que isso, cultivo aqui seu cheiro, a quietude gostosa quando ele dorme em meus braços, de seus beijos diferentes, quando ele roça suas bochechas nas minhas, de seus abraços envolventes, do seu carinho e do seu amor incondicional.

Não está e não será fácil.

Rogo a Deus, a Jesus e a Maria que amparem a todos em nosso planeta, aqueles que já fizeram a passagem para o Plano Maior e dos queridos que aqui choram como se perdas fossem, embora, na Vida Maior, não haja morte, mas sim a continuidade onde todos nós, um dia, nos reuniremos na contínua ajuda mútua em busca da evolução enquanto espíritos imortais.

Peçamos a Deus também pelos médicos e todos profissionais de saúde que estão na linha de frente nos hospitais e emergências, institutos de medicina legal/serviço de verificação de óbitos, pesquisadores, bem como a todos voluntários mundo afora que levam alívio onde não há Estado algum, como os Médicos sem Fronteiras e inúmeras outras Organizações Não Governamentais.

Felipe te amo, continuamos a nos encontrar em nossas viagens astrais.