Solidão II

Ando, por estradas imaginárias, em plena madrugada solitária e triste, tal qual um cão sem dono indo de um lado para o outro, desorientado a procura do amor que perdi, ou talvez, de alguém, que me compreenda, me valorize e me dê carinho.

Sofro… me sinto em um campo minado, esperando a explosão de uma bomba, que vai me levar para onde eu não sei! Sinto me só olhando para o horizonte infinito, vejo nuvens brancas, levadas pelo vento, de um lado para outro, como se fossem folhas secas.

Nesse momento me surpreendo, com uma pequena lágrima, que rolando dos meus olhos, cai no meu peito, queimando como uma brasa e vai direto ao meu coração e como um facão dilacera - o fazendo jorrar o sangue do meu amor. Perco a visão, as minhas forças se acabam e morre em mim, a esperança, de encontrar o meu amor!

Na minha vida agora, tudo é solidão, distância, saudade, tristeza e nada mais! Tudo está acabado… compreendo então que a solidão, nada mais é do que: um simples verbo fácil de se conjugar, pois contém apenas duas palavras EU e Você

Nino Paiva
Enviado por Nino Paiva em 15/11/2019
Código do texto: T6795649
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