“Brasil” no CTI ?
Corrupção...
Generalizada?
Terapia de choque?
Coquetel
Moralizador...
Coma induzido?
MP de plantão...
O povo em “prece”!
NEU* - "Enfrentamentos e resiliência"
vencer a adversidade |
Resiliência é a capacidade de reverter uma situação |
dr. LUIZ CARLOS FORMIGA |
Como educar crianças índigo? Depois de ler Egidio Vecchio ("Educando crianças índigo"), sobre uma nova pedagogia para as crianças da nova era, Butterfly Editora, São Paulo - SP, 2006, descobri que não sou adulto índigo. Percebi ainda que duas características encontradas no índigo são fundamentais para aquele que deseja ser divulgador da Doutrina Espírita, na universidade. Perseverante, até a teimosia (número 11) e amoroso sempre (29). O autor lista mais de cem características e foi assim que pude eliminar a cor azul da minha aura. Por outro lado, em duas delas (são 134) pude me identificar. A de número 21, pois meu avô, que era espírita, foi o meu modelo e a de número 86, pois serei companheiro para o que der e vier, com exceção. Drogas? Estou fora! Esportista, participei de diversas Olimpíadas. Fui corredor, com o pires na mão, nos corredores das Agencias Financiadoras de Projetos de Pesquisas. A psicóloga clínica Valdeniza Sire Salvino, também licenciada em pedagogia, recebe o agradecimento e faz o prefácio do livro acima referido. Tomei conhecimento, através da mídia espírita, que a profissional tem ministrado cursos sobre a “Educação do índigo”. Oportunidade em que, além das novidades existentes, mostra a forma mais adequada de nos comunicarmos com essas crianças. A comunicação é uma grande barreira para o cultivo da Doutrina Espírita na universidade. O meio de cultura é complexo e as estufas quase sempre estão trancadas pela ignorância, em relação à Doutrina dos Espíritos e pelo preconceito. Por exemplo, "Ninguém entrará no reino de Deus se não nascer de novo". Para o universitário desavisado “nascer de novo” é difícil de entender, tanto quanto conciliar a bondade de Deus com o nascimento de crianças cegas. Nesta hora percebemos a importância de um Núcleo Espírita Universitário (NEU). Um núcleo pode não vingar pela inexistência de “alto nível de resistência à frustração” (resiliência). No velho dicionário Aurélio, resiliência é propriedade pela qual a energia armazenada em um corpo deformado é devolvida quando cessa a tensão causadora da deformação elástica. Como explicar ao estudante não espírita, que nem é da física, mas da imunologia? A medicina preventiva também tem os seus problemas. Um exemplo é a vacinação infantil. As mães ficam com o coração dilacerado, quando comunicamos sua forma de aplicação. A dor é aguda diante da agulha fina, na ponta da seringa, nas mãos do carrasco. O clímax é o choro do bebê e a expressão de alivio. Realmente, a vacina que previne a infecção com o vírus da vaidade deixa o ponto de aplicação extremamente dolorido. Por outro lado, o vacinado produz grande quantidade de anticorpos da classe IgH (imunoglobulinas da humildade), que o deixa imunizado para o resto da vida. O resiliente é um individuo que atendeu ao chamado e compareceu ao posto de saúde, espiritual. A alegria surgiu ao saber, com Yvonne Pereira, no Anuário Histórico Espírita, de 2006, que existem “Cidades universitárias do Espírito”. O Brasil possui várias universidades. Algumas delas, na realidade, não passam de escolas massificadas de terceiro grau, onde professores dissociam ensino-pesquisa. A produção do conhecimento é cantada, em prosa e verso, mas na prática não se encontra quase nada. As universidades podem adoecer, quando são atacadas por governos patogênicos. Podem adoecer também pelo ataque dos próprios membros da comunidade por motivos políticos diversos. Apesar das inúmeras iniciativas espíritas, o preconceito na academia é antigo e ainda se manifesta, quando nos revelamos. Fomos encontrá-lo em 1922 na tese de Brasilio Marcondes Machado. "Contribuição ao Estudo da Psychiatria (Espiritismo e Metapsychismo)". Faculdade de Medicina do Rio de janeiro. Brasilio coloca na folha de rosto: "A Faculdade não approva nem reprova as opiniões exaradas nas theses pelos seus autores". Art. 95 do Regimento Interno da Faculdade de Medicina do Rio de janeiro". Em "Uma Explicação", diz: “ao apresentar minha these para defesa perante a Faculdade, não cometti a ingenuidade de esperar fosse approvada, não obstante dispor o art. 95 do Regimento Interno vigente que a Faculdade não approva nem reprova as opiniões exaradas nellas pelos seus autores". "Temia fosse rejeitada sob a allegação do que dispõe o art. 94: - os alumnos que concluírem o curso médico poderão defender these sobre assumpto à sua escolha dentre as matérias ensinadas no referido curso. Aconteceu, porém que essa allegação não poderia ser feita porque já havia sido defendida e approvada uma these contra o Espiritismo.” “ Fui chamado à defesa do meu trabalho a 26 de dezembro, as 13h30 horas. Reprovado. Deste resultado julguem os que me lerem, pois não quero ser juiz em causa própria. Graças a Deus as fogueiras estão extinctas e os Torquemadas fora de moda. Le monde marche... Vou esperar o um dia depois do outro para voltar à defesa desta mesma causa que, então, será a de todos nós, na sciencia ou fora dela". A Psicoterapeuta Claudia Riecken oferece muitos exemplos de “sobreviventes” e introduz seu livro, “Sobreviver: instinto de vencedor”. 2006. Saraiva. São Paulo, dizendo que a resiliência é a capacidade de reverter uma situação adversa, de usar a força contrária de um dado evento a seu favor, de recuperar-se. A pessoa resiliente conta com uma força interna para se restabelecer de pequenos ou grandes reveses. Machado é o exemplo espírita de resiliência, na universidade. Em “Universidade da Alma”, no capítulo “Para Sobreviver”, página 165, do Anuário Histórico Espírita, 2006. Co-edição CCDPE e EME. São Paulo, os autores comentam que as universidades adoecem, reaparecem surtos epidêmicos e ainda sem resistência docentes também adoecem. Fátima Carvalho, na pós-graduação estudando o tema, nos diz que "a resiliência é caracterizada por um conjunto de atitudes adotadas pelo ser humano para resistir aos embates da vida. O ser resiliente não foge das opressões e consegue neutralizar seus efeitos, sem que necessariamente as mesmas sejam afastadas ou diminuídas". Carvalho nos remete ao texto "Resiliência em Alta" que destaca o termo deslocado da Física: "este conceito nomeia a propriedade de alguns materiais de acumular energia, quando exigidos e estressados, a voltar ao seu estado original sem qualquer deformação". Heloisa Helvécia, a articulista da Folha diz que "essa característica vem contando pontos como competência humana". Seria a mesma "habilidade do elástico, ou da vara do salto em altura – aquela que enverga no limite máximo sem quebrar, volta com tudo e lança o atleta para o alto". Procurando elucidar o tema, Carvalho (25-5-2004) enviou à seção do leitor o seguinte comentário: no texto "Resiliência: um conceito em alta" há falha em fazer a simples transposição do conceito da Física para a Psicologia. Na Física, a resiliência, refere-se à propriedade que os corpos têm de voltar à sua forma original sem deformação. Aplicada aos seres humanos, é a capacidade do indivíduo de superar situações de risco e voltar transformado, crescendo com a experiência. É um indivíduo que consegue superar as adversidades encontrando forças para aprender com elas. http://www1.folha.uol.com.br/folha/sinapse/ult1063u819.shtml Certamente na universidade os espíritas vão exercitar aprender e muito! Sabemos da existência de pessoas com alto índice de resistência à frustração, no entanto as agressões podem ocorrer mesmo entre vacinados. Alguns podem pensar em fugir, “solicitar aposentadoria precoce”, diante de acontecimentos angustiantes, como por exemplo, a aprovação de uma Nova Lei de Segurança Nacional, com pena de morte e prisão perpétua, como em setembro de 1969. Os Fisiologistas demonstraram que nos estados de estresses há liberação de determinadas substâncias de grande importância durante a "síndrome geral de adaptação", mas que, em longo prazo, têm certo efeito destruidor sobre tecidos, inibindo o crescimento somático e a formação óssea. Os estressados podem apresentar variados distúrbios, como infarto do miocárdio, úlceras pépticas, doenças circulatórias. É possível que o envelhecimento e o tempo de vida estejam relacionados com a intensidade desse, paradoxal, estado de angustia. Para sobreviver os seres vivos encurtam o seu tempo de vida, envelhecendo. Qual é a importância de um núcleo espírita na universidade? Abrir para a comunidade acadêmica mais um espaço de sensibilização para questões complexas como violência, pobreza, exclusão social, corrupção. Estimular o desenvolvimento da espiritualidade, da inteligência emocional-afetiva . O problema é levar a Doutrina aos universitários, quando nem mesmo conseguimos motivação entre espíritas. Como avaliamos hoje as universidades de origem espírita? “Quando as crenças espíritas se houverem vulgarizado, quando estiverem aceitas pelas massas humanas com elas se dará o que tem acontecido a todas as idéias novas que hão encontrado oposição: os sábios se renderão à evidência. Lá chegarão, individualmente, pela força das coisas”. Se estamos inseridos, não deve ser acidente de percurso, numa universidade podemos aproveitar a oportunidade. Em todo ambiente inóspito, a prévia vacinação é boa medida. Vai doer. Ainda tenho pequena ferida aberta, igual aquela que aparecia com a antiga BCG intradérmica, mas em compensação as minhas sandália douradas já estão bem desbotadas. Exemplo de resiliência explicita pode ser encontrado na página do NEU-RJ, no artigo: “Por que Considero Inteligente o Cândido Francisco Xavier”. E, o médium perseguia apenas doze passos para manter o equilíbrio ( http://www.geocities.com/neurj/ ). http://www.jornaldosespiritos.com/2007.3/col49.1.htm |
dr. LUIZ CARLOS D. FORMIGA é professor universitário da UFRJ e UERJ, aposentado. |
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* Núcleo Espírita Universitário