NEU – Núcleo Espírita Universitário...
Fonte...
Caminho...
Horizonte!
Amor...
Sabedoria...
Aliados na Academia!
“Consciências críticas”...
Compromisso com o “Homem de Bem”!
CARTA NÁUTICA DO NEU
"Recorte" do artigo - O Retrato de Bezerra e a Aristocracia intelecto-moral (Ética e terceiro milênio)
No Núcleo Espírita Universitário acreditamos que “a educação da alma é a alma da educação”. Educação como formação, aquela que desenvolve interesses, valores e atitudes. Seu princípio organizador é a internalização - incorporação de valores éticos-morais de outra pessoa ou da sociedade. É a aceitação, como se fosse próprio, de atitudes, regras, princípios e sanções que o levam à formação de julgamentos de valor ou à determinação de sua conduta.
Nela existem diversos estágios de desenvolvimento. Há estágios baixos onde “Certo” é aquilo que satisfaz necessidades pessoais. Há igualdade e reciprocidade por motivos pragmáticos, não por lealdade, gratidão ou justiça. Neste nível, significa: “Se ele me bate, eu bato nele”. No entanto, há outros níveis mais altos onde as decisões da pessoa são guiadas por princípios éticos selecionados por ela própria, como justiça, reciprocidade, igualdade e respeito pela dignidade do ser humano.
Nós que estamos interagindo no NEU, temos uma proposta de contribuição para que a comunidade acadêmica, a sociedade em geral e o Poder Público possam ter facilitadas pelos espíritas que trabalham nas universidades, o cumprimento do seu dever de assegurar a efetivação dos direitos à educação, à cultura, à dignidade, à liberdade e à convivência universitária e comunitária.
O projeto tem possibilitado o intercâmbio, entre alunos, funcionários e professores espíritas de diferentes Instituições de Ensino Superior sediadas no Rio de Janeiro.
O encontro dos diversos saberes proporcionado pela reunião de pessoas com formações universitárias diferentes é um estímulo ao desenvolvimento de suas consciências críticas.
É mais um espaço de sensibilização individual e coletiva para questões complexas como violência, pobreza, exclusão social, corrupção, entre outros.
Nossas atividades são programadas com objetivo de desenvolver a espiritualidade do ser. Procuramos contribuir no desenvolvimento da fé, da esperança, da caridade, dos valores supremos do espírito provisoriamente encarnado, que deverá receber estímulos para o compromisso da construção de um planeta regenerado, amparado na Lei de Justiça, Amor e Caridade.
O NEU é mais um espaço de discussão de saberes, onde se pode exercer o direito ao conhecimento, a produção desse conhecimento e as imbricações na dimensão ética de sua apreensão.
O NEU possui, no momento, quatro frentes de atividades.
Prevenção - buscamos alguns temas naturalmente mais complexos para discutir na comunidade, como por exemplo Drogas-AIDS-Aborto;
Defensiva - buscar promover os direitos do cidadão e atuar em casos de violação de direitos individuais e coletivos. Como exemplo destacamos a luta contra o leproestígma.
Emergencial - procuramos responder às solicitações que possam ser cobertas pelo trabalho voluntário dentro de nossas especificidades e principalmente a Formação - promover o desenvolvimento e aperfeiçoamento da conduta espírita, de modo a que nossos companheiros de jornada venham a exercer a cidadania com nível de consciência, cada vez, mais alto.
Nessa questão do aperfeiçoamento da prática sócio-afetiva enfatizamos que: Modelo e Guia, Jesus afirmou: "Os meus discípulos serão conhecidos por muito se amarem".
É a lição de que o progresso do conhecimento é estimulado pelo regime de diálogo franco e aberto.
É convite à fraternidade, ao amor em ação, na aceitação da diversidade e no relacionamento pacífico entre os diferentes.
Tornando relativo o conhecimento humano, de modo geral, e, em particular, o das coisas espirituais, a lição nos faz suspeitar que a coexistência pacífica, proporcionada pela fraternidade autêntica, é o ambiente mais favorável à produção intelectual e à tolerância das nossas diferenças, que podem ser exibidas sem conflitos, inibindo o autoritarismo, o fanatismo, o preconceito e a exclusão.
"Amai-vos e Instruí-vos" indicou que o segundo verbo é adequado, quando apoiado pelo primeiro. Isto é o que no NEU denominamos de “Ética da Tolerância”.
Dr. Luiz Carlos D. Formiga
Colaboração de Ramon Chaves
Fonte - http://www.panoramaespirita.com.br/modules/smartsection/item.php?itemid=1941
http://www.revistafatorbrasil.com.br/imagens/fotos/uerj