MÃE É UMA OU DUAS E SEMPRE ÚNICAS! (Homenagem a todas as Mães!)

Nadir Silveira Dias

Quero compor um texto representativo de tantos casos iguais ao meu: Pai pode ser qualquer homem. Mãe é uma só!

Sabe-se desde sempre que mãe é uma só. É aquela única a ter o seu filho. Isso decorre da vida, dos fatos, da própria definição jurídica: Mãe é aquela mulher que pariu!

No entanto, a vida está repleta de casos em que a mãe que pariu, por qualquer razão, não pode cumprir como desejasse as demais etapas da criação.

Pensando assim, procura alguém que assuma essa parte e essas pessoas existem. São as chamadas mães de criação: Uma outra benção de Deus para socorro daquelas mulheres que não puderam criar os seus filhos com as condições que entendem melhores para eles.

Às vezes, sequer são procuradas. Vendo a dificuldade da mãe em apuros, oferecem-se em serviço e amor para cuidar do filho alheio como se fosse seu.

São também um socorro para aqueles filhos que embora fossem ter amor com a mãe natural – isso se depreende do próprio pensar em desejar uma vida melhor para ele – não teriam certamente outras tantas coisas que a sua mãe já não teve.

Por exemplo, o acesso aos estudos, uma habitação mais digna, enfim, outras tantas condições de viver melhor que a mãe pensa e sabe que não tem para oferecer ao filho, já que sequer a conseguiu para si mesma.

Comigo sucedeu assim e nada reclamo. Ao contrário, sempre agradeço a Deus por ter possibilitado a mim essa oportunidade e a elas, mais do que clara e logicamente emotivo, agradecia enquanto viviam, e agradeço ainda agora, a ambas, depois que se foram.

À minha mãe adotiva, Aidê Pires, em 27.09.1983.

E à minha mãe natural Ines Silveira Dias, em 15.08.1995.

A uma e outra, tenho homenagens registradas no livro Rastros do Sentir, primogênito de 1997, cuja leitura pode ser acessada diretamente:

À MINHA MÃE INES – http://www.recantodasletras.com.br/visualizar.php?idt=154538

À MINHA MÃE AIDÊ – http://www.recantodasletras.com.br/visualizar.php?idt=154825

Aliás, por ocasião da feitura da prosa “Dia de Reis, Exaltação!”, mais recente, também me reporto em outra homenagem aí dizendo textualmente, o seguinte:

“À mãe, corpo físico e espiritual, genitora que me acolheu, deu-me a luz da vida, cumprindo os desígnios do Senhor.

Saúdo e agradeço à mãe que nunca pariu e criou filhos como se fossem nascidos de si.”

Donde se conclui que mãe, realmente, é uma só. Mas também podem ser mais de uma!

Mãe é uma ou duas e sempre únicas!

Escritor e Poeta – nadirsdias@yahoo.com.br

Nadir Silveira Dias
Enviado por Nadir Silveira Dias em 13/05/2006
Reeditado em 13/05/2006
Código do texto: T155140
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