Sobre o dia do amigo ou dia internacional da amizade – vinte de julho

Palavra de cinco letras, e imensa em seu significado. Às vezes nos pegamos dizendo que não existe amizade neste século. De fato, é espantoso o quanto ouço isso! Chegou até ser natural. Mas tudo isso acontece na mesma medida quando vejo demonstrações de afeto e carinho nas redes sociais, aqui abro um parêntese, chocante como vemos tudo isso: neste espaço dizemos que de todos somos amigos – temos ali online dezenas de amigos!

Seria legal se víssemos este espaço para externar alegria, fraternidade, companheirismo, amor! Contudo, que pena que na maioria das vezes a emoção e os sentimentos restringem apenas ali, nas ‘curtidas’...

Todavia, aqui quero tratar de minha felicidade por haver esses “serzinhos” em meu viver, os amigos: amiga Mãe, amizade entre irmãos, amigos primos e primas, professores, vizinhos... De fato, muito amor envolvido!

Quando mais nova, tive amigas; em meus nove ou dez anos, tinha amiga de quase cinco, seis anos de idade ao meu lado, tive amigas mais velhas também. Brincávamos de barbie, jogávamos bola na rua, trocávamos segredos... E, no colégio, também usei pulseirinhas da amizade! Era divertido e verdadeiro fazer aquele tal pacto que jurávamos não nos separar e... (realmente sinto falta). Sinto falta de amigos que o tempo talvez tenha apagado da lembrança... Devo entender que tudo isso é natural, essa coisa de cada um tomar seu rumo, suas escolhas, seus caminhos... No entanto, o fato e, é o que deve prevalecer, é que nunca se apagará os momentos importantes, os que me faz lembrar aqui e com nostalgia dizer: sinto saudades.

(...)

Devo então agradecer por alguns anjos que encontrei durante meu crescimento enquanto pessoa. Amigos que mesmo na distância sinto-me conectada. Amigos e irmãos pela fé, assim os pronuncio. Que a qualquer momento, eu sei, ele está ali.

E no dia a dia, também me pego encontrando pessoas que digo sim serem meus amigos. Na faculdade tenho pessoas as quais posso confiar, e que eu sei que assim como os do passado, eu poderei guardá-los.

Lembrei-me agora, das cartinhas que escrevia nesta data – ali demonstrações de afeto eram trocadas! Momentos descritos com emoção e tantos agradecimentos que também eram feitos! Juras de amizade eterna. Era tudo tão doce... Boas lembranças.

(...)

E no amor, encontrei também um amigo. Tenho comigo alguém que me compreende mais que qualquer um. Alguém que me vê como sou, me entende e me aconselha. Escuta-me e me ama! Que dá carinho sem medida. Que eu sei que posso sempre contar. Para quem falo de minhas dores, meus sonhos e dos mais íntimos sentimentos.

Enfim, era isso... Amo todos vocês. E saibam amigos, há algo que ninguém pode apagar em nós: a lembrança.

Elisângela Feitosa
Enviado por Elisângela Feitosa em 10/08/2014
Código do texto: T4917297
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