Um mundo de paz, com os Mestres

Já sexagenário, ainda espero da vida muita coisa, mas espero principalmente ver um dia um mundo de paz, onde nós, realmente possamos nesse dia dizer sem medo: somos humanos e somos racionais. E para que consigamos isso é preciso que haja muito esforço por parte de todos nós, a começar dentro de nossas casas onde realmente brota a educação, para depois na escola recebendo a instrução e juntas, essa duas primordiais qualidades façam o papel de nos unir em busca dessa tão sonhada paz.

Não poderia deixar de levar a todos os Mestres de nosso País um grande abraço e dizer aos mesmo que se não fosse por alguns d'eles, talvez hoje eu não estaria aqui lhes homenageando. Mestre é todo aquele que ensina, mas principalmente aquele que faz do ensino uma profissão, doando seu precioso tempo ao repassar teu saber a outras pessoas. Quantos se sacrificam, muitas vezes deixando os filhos de lado, para acudir os filhos alheios e são tão pouco recompensados por tal sacrifício, mas nem por isso, abrem mão da escolha que fizeram por acreditarem naquilo que acham ser o melhor para toda uma sociedade. A esses, não só tiro o meu chapéu, mas também me curvo em reverência, pois são os deuses da abstinência, são pessoas que olham o futuro espelhando num passado, para que esse passado, se ruim, sirva apenas de exemplo na busca incessante de um porvir brilhante. Mestres, como disse um certo dia, permitam-me repetir hoje, não sois apenas as letras, sois a luz que ilumina as letras, permitindo-nos enxergá-las com mais clareza. Mestres, agradeço-vos o que sou e aplaudo-vos, não só hoje, mas todos os dias.