DA ALEGRIA DE SENTIR-SE ÚTIL.

            Sábado, 29/03, foi um dia especial. Participei do espetáculo “Uma Ode a Alegria”, encenado pelo grupo FILOSOFARTE. Este espetáculo foi produzido com o objetivo de angariar fundos para ajudar no tratamento de Jacinta – aluna de Comunicação Social, vítima da “Síndrome de Guillan de Barrat*”.

            Uma Ode a Alegria foi escrito, produzido e dirigido por Sérgio Vinícius, aluno do oitavo período de Filosofia: conta a história de um palhaço em busca da alegria e, nessa caminhada, ele tenta encontrar a alegria na literatura, na música, na dança, na tragédia, na paixão, na arte em geral.  

            Ao longo de sua procura ele percebe que a alegria não está em um lugar específico, mas em cada um de nós. E que apesar de... É possível ser alegre.  O texto apresentado foi uma adaptação livre de fragmentos de obras de Clarice Lispector (autora predileta de Jacinta), além da peça “Creonte conta Antígona” adaptação de Antígona de Sófocles.  

            Quando a arte e a solidariedade se unem todos ganham. Como disse a Professora Vera Porto – coordenadora do FILOSOFARTE: “não estávamos fazendo caridade”, mas usando a arte e o conhecimento para ajudar alguém, que mesmo enferma conserva a alegria e luta para viver e realizar seus sonhos e este é um saber que ultrapassa qualquer outro que possamos adquirir nas academias.    

  

* Não estou segura quanto a grafia da síndrome (aceito correções).
Na foto o Professor Doutorando Guilherme Paiva, Eu, Professora Mestre Vera Porto e Professor Dr. Ailton Siqueira, momentos antes de entrarmos em cena.