O Laço

Deste aos meus dias o comprimento de um palmo; a duração da minha vida é nada diante de ti. De fato, o homem não passa de um sopro. Sl 39:5

A arrogância é uma mascara que esconde a realidade dos que se acham “invulneráveis” devido ao poder que tem em suas mãos. Eles se acham grandes, mas a sua autonomia existencial é de um palmo de comprimento assim como a de todos os homens eles também não passam de um sopro. Breve o cálice ultrapassará a medida plena e os que praticam a maldade vai chorar e ranger os dentes no devido tempo.

2Pe 3:9 diz: O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; mas é longânimo para conosco, não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se. Os “invulneráveis” não sabem que o orgulho precede a destruição e a arrogância precede a queda e mesmo assim eles sustentam atos detestáveis por Deus que são: Olhar orgulhoso, língua mentirosa, mãos que mata gente inocente e que faz planos perversos, pés que se apressam para fazer mal, testemunha falsa que diz mentiras e o que semeia contenda.

Hoje o nome mentira está disfarçado de narrativa para que ela seja aceita como se fosse verdade e assim as suas dividas vão aumentando até chegar o dia do ajuste de conta com Deus. Exemplos é o que não faltam desde a criação do mundo e o rei Ganâncio da época medieval não fugiu a regra era um rei cruel, avarento e presunçoso sua soberba ultrapassava os limites. Ele não tinha amor para com o próximo além de ser profano ingrato e caluniador. Seu objetivo era conquistar o mundo e para isso ele atropelava qualquer um que fosse um obstáculo no seu caminho tentando impedi-lo.

Ele dormia e acordava todos os dias pensando em expandir sua fronteira além do infinito. Em Is 5:8 diz: Ai dos que ajuntam casa a casa, reúnem campo a campo, até que não haja mais lugar, e fiquem como únicos moradores no meio da terra! Deus pra ele não existia ele confiava na força do seu exercito e no seu poder bélico. Ele se aproveitava da mão de obra barata das tribos subdesenvolvida os tratando como escravos diariamente em suas minas corrompendo as lideranças que se deixava levar para viverem no luxo graças às propinas que recebiam dele.

Enquanto se deliciavam com o dinheiro da corrupção suas aldeias viviam na miséria parada não havia investimento em nenhuma área específica a violência era gritante e a população a mercê dos bandidos. E se alguém questionasse essa administração desapareceria sem deixar nenhum vestígio. Os lideres tribais estavam fechados com os guerreiros os únicos que eram bem renumerados por causa da segurança que eles ofereciam não existia democracia mais sim um regime autoritário.

Certo dia bem longe de suas minas que eram um inferno para quem trabalhava lá o rei Ganâncio e alguns nobres da sua corte saíram para caçar raposas com seus cavalos e cachorros após os cães encurralarem o animal eles o abateram em seguida desceram das suas montarias e deixaram os animais descansarem enquanto eles comentavam sobre a caçada.

O cavalo do rei um belo animal de grande porte tido como o de sua preferência enquanto comia as gramas daquele lugar juntamente com outros cavalos encontraram um despacho deixado por alguma pessoa junto ao pé de uma pomposa arvore. No despacho tinha muitas coisas inclusive frutas, os animais não resistiram e comeram algumas daquelas frutas do despacho. Após voltarem para casa durante a noite três animais caíram no chão e vieram ao óbito. Pela manhã quando o responsável da cocheira observou os animais mortos chamou o rei Ganâncio.

O rei ficou muito furioso e mandou os seus homens descobrirem o que fez esses animais morrerem. Ao voltarem pelo mesmo trajeto da caça a raposa, eles descobriram um despacho e em sua volta pegadas dos animais e ainda algumas frutas que sobraram. Ao saber do ocorrido o rei falou: saiam de casa em casa vasculhem a cidade toda quero esse irresponsável vivo para poder matá-lo. Vão agora homens! Os soldados precisavam encontrar alguém eles não podiam voltar de mãos vazias porque senão eles sofreriam as conseqüências.

Os soldados agiram com truculência expulsaram as pessoas das suas casas com agressões de todas as formas sem respeitar as crianças e os idosos chegando inclusive a atear fogo nas casas de alguns moradores, mas não adiantou nada ninguém sabia quem foi que colocou aquele despacho. Foi quando um dos soldados disse vamos lá de novo ao lugar do despacho talvez a gente possa descobrir algo novo.

Quando eles voltaram viram um moço pescando próximo ao lugar do despacho e perguntaram: o que você esta fazendo aqui homem? O moço sem entender coisa alguma não conseguia falar nada e acenava que não estava entendendo. Eles disseram vem cá amigo você ta debochando da gente é? Em seguida o agrediram violentamente e o arrastaram ao pé da arvore e o obrigaram a comer as furtas que restaram, depois o levaram a presença do rei que disse: então foi você que matou os meus cavalos?

O moço apenas resmungava como se não estivesse entendendo nada. Leve-o para a masmorra e convoque o carrasco e toda a população da cidade porque amanhã ele será degolado. O arauto correu toda cidade anunciando o dia da execução do pobre coitado. No dia seguinte todos compareceram ao evento inclusive os familiares do condenado que em vão clamaram, mas não foram nem sequer ouvidos. O rei chegou com a sua comitiva e sentaram-se em um lugar mais elevado.

Após se acomodarem deu sinal para o arauto iniciar a execução e ele mais do que depressa abriu o pergaminho e disse: Esse homem será executado por ter assassinado os cavalos do rei inclusive o de seu uso pessoal, que isso sirva de lição para os demais moradores da nossa cidade. O pobre homem já deitado na posição da degola não conseguia entender nada. Foi quando o rei Ganâncio olhou para o carrasco e com um sinal jogou o polegar para baixo anunciando assim a execução do pobre homem.

Sem mais delonga o carrasco desferiu um golpe certeiro separando a cabeça do corpo do pobre coitado o golpe foi tão violento que a cabeça rolou e parou abaixo de onde o rei estava que sem um pingo de piedade pegou o resto da taça de vinho que estava bebendo e entornou nos olhos esbugalhados da pobre criatura. Após a execução todos foram para casa e segui-se o tempo sem nenhuma novidade até que um dia o rei estava deitado com a sua rainha quando escutou um barulho vindo de fora próximo a sua janela levantou-se para descobrir o que estava acontecendo.

Ao puxar a cortina da sua janela ele deu um grito e pulou para trás e disse: mulher! Mulher! Ela respondeu: o que foi meu rei? Vai lá na janela vê se tem alguma coisa rolando no chão e me fale. A mulher obedeceu afastou a cortina e não viu nada apenas um gato que estava deitado. Ela disse aqui tem apenas um gatinho meu rei. Então ele disse: há então foi isso eu confundi com outra coisa. Passou-se mais algum tempo sem acontecer nada, mas certo dia quando o casal o rei e a sua rainha receberam o café da manhã na cama aconteceu de novo quando o rei levantou a tampa para vê o cardápio daquele dia mais uma vez assustou-se espalhando toda a comida em cima da cama e gritava:

É ele! É ele! De novo. Guardas! Guardas! Os guardas invadiram o aposento do rei de armas em punho e não viram nada e perguntaram? O que foi meu rei onde está o que o assustou? Ele disse eu não sei ele sumiu. Os dias se passaram e as visões se intensificaram, mas o rei Ganâncio não dividia com ninguém o que ele estava vendo sua esposa insistia dia a dia, mas não adiantava nada ele continuava sofrendo calado e as pessoas até acharam que ele estava ficando louco.

Quando a situação ficou sem controle o rei já abatido porque não conseguia dormir direito por medo chamou um dos seus generais e contou o seu segredo. O general ouviu atentamente o relato do rei e disse: isso é bruxaria! Alguém fez isso pra você afirmou o general. E agora disse o rei Ganâncio?

O general lhe disse: Em um dos picos das nossas montanhas mora a feiticeira Ofídia talvez ela possa ajudar o rei. Vá buscá-la imediatamente assim disse o rei. Pv 14:12 diz: Há caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte. Meu rei eu preciso levar alguns homens comigo porque esse lugar é cheio de salteadores, portanto muito perigoso.

Leve quantos homens você quiser desde que me tragam essa feiticeira. O general recrutou um bom numero de homens e partiu em busca da feiticeira, ao penetrar na floresta foram surpreendidos com uma chuva de flechas que vinham de todas a direções, alguns homens foram abatidos mesmo assim eles resistiram e abateram os salteadores e os poucos que fugiram saíram sem levar nada.

Após vasculha a floresta encontraram a casa onde a bruxa Ofídia morava na realidade aquilo não era uma casa mais uma caverna sombria com um odor horrível das fezes dos morcegos que também lá moravam além dos gatos e corvos e um sujeito estranho que ela tinha enfeitiçado. Quando o sujeito nos viu veio na nossa direção mancando e perguntou: o que vocês querem por aqui? Antes de a gente responder ouvimos uma voz que saiu do interior da caverna dizendo: quem está ai cururu estou ouvindo vozes estranhas? E o sujeito respondeu: temos visita dona Ofídia.

Ela disse mande-os entrar eles chegaram bem na hora do nosso almoço. O general entrou com alguns homens enquanto os outros ficaram vigiando do lado de fora. O lugar era imundo baratas, escorpiões, ratos e sapos viam-se em todo lugar e em uma pequena jaula havia uma serpente enorme criada por ela como animal de estimação e chegamos no momento em que a víbora estava engolindo um sapo. A velha bruxa lá estava mexendo seu caldeirão nos convidando para almoçar em um ambiente totalmente insalubre.

Agradecemos o convite e fomos logo direto ao assunto dizendo: o rei Ganâncio precisa da sua ajuda com urgência ele nos enviou para buscá-la. Isso é verdade general perguntou a bruxa Ofídia? Sim! Estou perguntando porque muitos reis não gostam das bruxas inclusive até nos matam. Esse é diferente respondeu o general. Qual é o problema perguntou a bruxa? Isso é com ele eu apenas o orientei dizendo que você poderia ajudá-lo a sair desse problema.

Então vamos lá! Em seguida ela começou a se arrumar cobriu o seu rosto com um capuz pegou sua bola de cristão suas cartas e a varinha mágica que com certeza ela devia fazer as suas bruxarias e soltou a serpente que se arrastou para o interior da caverna até desaparecer na escuridão. Quando saímos ela chamou seu fiel escudeiro Cururu e o seu corvo para acompanhá-la em seguida tivemos uma exibição do seu poder de arrepiar ela apontou a sua vara mágica na direção da caverna e disse algumas palavras incompreensíveis e a caverna desapareceu do lugar onde estava. Depois ela disse: vamos ao encontro do rei para saber o que se passa com ele.

Em seguida partimos de volta para o castelo do rei Ganâncio. Quando retornávamos fomos surpreendidos com uma emboscada pelos salteadores da floresta que a bruxa Ofídia morava. Com um numero em dobro de delinqüentes do que da vez passada não deu nem pra reagir. O líder deles se revelou muito agressivo e violento e com muito ódio e demonstrou isso cravando sua espada no abdômen de um dos meus soldados e dizendo em tom bem alto: quem é o líder de vocês? Não falamos nada. E de novo ele perguntou: quem é o líder de vocês? Como o silencio persistiu ele escolheu mais um dos nossos soldados e ordenou que ele fosse executado pelos seus arqueiros com flechas.

Foi quando eu interrompi dizendo: eu sou o líder! Ele disse: você matou o meu irmão agora você vai morrer! O general respondeu dizendo: como é que eu ia saber fomos atacados por vocês tivemos que nos defender. Mas foram em vão as minhas palavras porque eles partiram pra cima de mim com socos e pontapés em todos os lugares e disse mais: a sua morte vai ser lenta isso é só o começo das suas dores. Foi quando surgiu uma voz feminina dizendo: soltem esse homem!

O líder dos salteadores olhou para aquela figura velha e frágil fisicamente ele e seus homens e caíram na gargalhada e disse: agora vejam só quem está intercedendo pelos homens do rei Ganâncio uma velha oh minha senhora vai te catar vai. Ofídia calmamente recolheu o capuz da sua cabeça e olhou para aquele homem com os olhos de fogo foi quando ela foi reconhecida pelos demais salteadores que gritaram: é a bruxa Ofídia! E correram todos ficando só o líder e a bruxa cara a cara.

Ela disse solte esse homem! O líder dos salteadores foi na direção do general com uma faca na mão para cortar as cordas que o prendiam mas ao invés de cortar ele o fez de refém colocando a faca no seu pescoço e dizendo: todos para trás quem se aproximar eu o mato. A bruxa tirou da manga do seu capuz a varinha mágica apontou para ele e o transformou numa capivara. O temor veio sobre todos ao ver o poder da velha bruxa. Em seguida todos partiram de volta para casa sem dizer uma só palavra e amedrontados.

Assim que eles chegaram ao castelo foram orientados a falar com o rei imediatamente e assim eles o fizeram quando o rei os viu disse para um dos seus servos: indique uma acomodação para a bruxa e seu auxiliar depois eu converso com ela agora tenho um assunto mais urgente para tratar, e chamou o seu homem de confiança o general Malaleu em particular e lhe falou sobre o problema que estava enfrentado ele disse: está havendo um complô para me assassinarem aqui dentro das nossas muralhas precisamos descobrir quem são essas pessoas?

Como é que o rei descobriu isso? São informações do nosso serviço de inteligência. Agora você deve se empenhar para descobrir os traidores para que eu possa puni-los severamente. Eu sei quem pode nos ajudar a descobrir os traidores disse o general Malaleu. O rei disse quem! A bruxa Ofídia. Como assim se essa velha acabou de chegar e não sabe nada da nossa corte. É que o rei não viu o que ela fez quando nos tornamos reféns de um bando de salteadores, essa senhora não só salvou a minha vida como a de todos nós. Então chame-a disse o rei. Mas do que depressa ele foi ao seu aposento e pediu para ela comparecer imediatamente a presença do rei porque ele queria falar com ela. Quando chegaram o rei expôs a situação e perguntou o que ela poderia fazer para ajudá-lo?

Ela em silencio abriu sua sacola pegou a sua bola de cristão falou algumas palavras incomum a nossa fala cotidiana e mostrou quem eram os traidores. Ela disse veja! E apareceu cinco sujeitos um espião do seu adversário o rei Javano de outro reino e quatro traidores da sua pátria eles estavam elaborando um plano numa taberna na periferia do castelo. O general Malaleu reconheceu o local e convocou alguns homens fortemente armados e foram prender os traidores.

Os traidores foram surpreendidos pela guarda real e se entregaram sem qualquer resistência. Ao chegarem à presença do rei ele disse as mesmas palavras de todo ditador: aqui eu prendo, eu jugo e ordeno a execução que acontecerá amanhã em praça publica todos vocês serão enforcados para servir como exemplo por questionarem as minhas ordens. Naquela mesma hora o arauto da corte já começou a espalhar a noticia por todo o reino. No dia seguinte as forcas já estavam preparadas e a multidão aglomerada para ver a execução dos condenados que não tiveram nenhuma chance de se defender.

Quando o rei chegou eles já estavam em pé faltando apenas colocar a corda no pescoço e a sua ordem para dar inicio a execução sumaria. A ordem foi dada e o arauto abriu seu pergaminho e disse: esses homens serão enforcados por traição a pátria, em seguida fechou o pergaminho e olhou para o rei que apontou o polegar para baixo e com isso todos os homens foram enforcados.

Após os ânimos esfriarem depois de um momento muito tenso o rei ordenou que a bruxa Ofídia comparecesse imediatamente na sala do trono para tratar do assunto pelo qual ela foi procurada. O general Malaleu que a indicou ao rei foi buscá-la para que as visões que o rei tinha constantemente desaparecessem definitivamente. Ofídia compareceu e o rei abriu o seu coração acerca das visões que o assustavam. A bruxa pegou a sua bola de cristão e mais uma vez fez uma invocação usando palavras incompreensíveis e chamou o rei e lhe mostrou o que apareceu na bola de cristal.

Quando o rei viu deu um salto para trás e disse: é ele que me atormenta! A bruxa olhou para o rei e falou: esse homem era uma pessoa com deficiência auditiva ele era surdo e mudo e não teve nada a ver com a morte dos seus cavalos ele era inocente. O rei olhou para a bruxa e disse: mas como é que eu iria saber a gente pensou que ele estava zombando da gente. A bruxa disse: mas ele tinha parentes lá era só perguntar a eles. O rei fingiu que não ouviu o que a bruxa falou e perguntou: então se não foi ele quem foi então?

Foi quando a conversa foi interrompida com uma aparição macabra que o rei já estava acostumado a ver, a cabeça do inocente homem apareceu e veio na direção do rei que correu de um lado pro outro aterrorizado assim como todas as pessoas que estavam naquele sala. O general congelou e não teve coragem nem para puxar a sua espada o rei se escondeu atrás do general e gritou para que ele atacasse a cabeça que o ameaçava foi quando a bruxa Ofídia tirou da sua sacola uma porção de pó mágico e arremessou contra a cabeça que sumiu no meio do nada.

Após o susto ter passado o rei perguntou para Ofídia quem foi o verdadeiro responsável por aquele despacho? Ela disse foi o bruxo Sabatam irmão do inocente homem que o rei mandou matar. E onde ele se encontra me mostre que eu vou mandar prende-lo e matá-lo imediatamente. Ela disse: ele fugiu para o Vale das Gramas Verdes logo depois que descobriu o que o rei fez com o seu irmão. Onde fica isso? Perguntou o rei. Fica depois do pântano movediço a dois dias de viagem daqui. O rei disse: eu pessoalmente vou comandar os meus homens para matá-lo onde ele estiver. Mas foi interrompido pela bruxa Ofídia que disse: eu só posso livrar o rei desse feitiço se ele for trazido vivo diante de mim. O rei concordou marcou o dia da viagem em busca do feiticeiro Sabatam, mas antes da partida o rei perguntou como era a aparência desse feiticeiro.

A bruxa mais uma vez usou a bola de cristal onde ele apareceu no meio de uma balada regada a bebida e muitas mulheres e outras coisas mais. Ela disse: cuidado com as aparências esse vale é um lugar de escolha. Mas lembre-se toda escolha tem uma conseqüência e uma vez feito a escolha não tem volta. Foi quando o rei falou: você vem com a gente porque sendo assim depois que você desfazer esse feitiço pessoalmente eu acabo com ele lá mesmo. Porém ela disse: eu não posso ir com o rei porque nesse lugar meus poderes acabam só funciona fora dele. Mas por que isso? Perguntou o rei.

Porque eu vivo fora pra justamente divulgar para as pessoas pra que mais gente possa lotar esse lugar. O rei calou-se e na data marcada partiu para o Vale das Gramas Verdes levando consigo uma porção de pó mágico dado pela bruxa para que no caso da cabeça do homem que foi degolado pelo carrasco aparecesse o pó mágico o defenderia. Depois de uma longa caminhada onde tiveram que se adaptar com o meio ambiente e dormirem em barracas improvisadas e sujeitos ao ataque dos animais selvagens da região em fim chegaram às margens do pântano movediço.

Enquanto eles procuravam um meio de atravessar as águas escuras do pântano movediço apareceu uma belíssima mulher remando um barco que parou em frente de onde eles estavam e disse: entrem eu vou levar vocês para o outro lado do pântano. O rei então perguntou a bela mulher? Quanto devemos pagar por pessoa pela travessia que você vai fazer porque somos vinte pessoas e você terá que fazer duas viagens? Ela respondeu: se eu tivesse que fazer vinte vezes essa travessia faria do mesmo jeito meu objetivo é lotar o Vale das Gramas Verdes e mesmo se vocês tentassem me pagar com ouro ou prata eu não receberia porque cada um de vocês vale mais do que o mundo.

Eles não entenderam o que a mulher quis dizer com isso e entraram no barco. Durante a travessia a cabeça do homem inocente apareceu rolando sobre as águas escuras do pântano movediço indo na direção do rei Ganâncio, mas um dos soldados vendo-a gritou: vejam uma cabeça vindo na nossa direção! Ao ouvir isso o rei mais do que depressa jogou um pouco do pó mágico sobre ela que desapareceu imediatamente.

Já do outro lado após descerem do barco caminharam na direção do som da musica que vinha de dentro de um clube enorme onde havia muitas mulheres dançando em frente muita bebida e comida de graça. O rei preocupado com os seus soldados foi logo avisando estamos aqui numa missão encontrar o meliante que matou os meus cavalos depois de prendê-lo vamos embora imediatamente porque eu deixei o meu reinado na administração da rainha minha esposa e não posso demorar muito ela precisa de mim ouviram homens. E os soldados disseram sim meu rei!

Foi como se ele não tivesse dito nada porque quando a mulherada percebeu aproximação de vinte homens vindo em sua direção foram ao encontro deles se oferecendo e também oferecendo bebidas e comidas de graça. A porta grande estava aberta e uma parede de vidro transparente é o que separava os que estavam fora dos que estavam dentro fazendo com que os de dentro pudessem ver os de fora e os de fora pudessem ver os de dentro. E as mulheres de dentro todas seminuas chamavam os de fora para dentro.

Foi quando o rei perguntou porque tinha um porta estreita afastada do lado direito do clube apenas com uma pessoa na frente convidando as pessoas para entrarem por ela e ninguém dava a mínima atenção ao convite. Uma das mulheres respondeu: no convite eles dizem que quem passar por aquela porta salvar-se-á e encontrará pastagens. Agora eu pergunto que pastagens? Porque pastagem tem aqui veja quantas gramas verdes.

E outra coisa você não ouve nada já passei lá na frente pra sondar e não ouvir nada é um lugar morto vida temos aqui e lá dentro muito mais ainda. Se você comparar uma porta com a outra você vai ver que o que eles dizem que tem lá nós temos aqui visível pra todo mundo ver, agora como é que eles dizem que quem entrar por lá salvar-se-á! Agora eu te pergunto: salvar de que? Porque não existe lugar mais seguro do que o Vale das Gramas Verdes e isso é uma coisa que da pra qualquer um perceber. É ou não é verdade? Perguntou a bela mulher. E o rei disse: sim! Como eu acredito só no que eu vejo e aqui estou vendo jamais entrarei lá. Você me entende? Disse a mulher! O rei disse sim! Então ela lhe deu um beijo e o arrastou de imediato para dentro do clube.

Enquanto o rei se deslocava conduzido pela mulher ia vendo um a um os seus homens entrando também no clube acompanhado de belas mulheres. E de longe o bruxo Sabatam a quem o rei e seus homens foram procurar, sorria ironicamente ao ver seus inimigos entrando em um lugar que jamais iriam voltar.

Quando eles entraram mudou tudo a musica desapareceu as imagens que era vista de fora do clube não existiam e a mulher que o levou para dentro soltou uma risada demoníaca na cara dele e disse: vou buscar mais um e saiu rindo continuamente até sumir da sua frente. La dentro a temperatura aumentou e não teve mais como sair foi feita a escolha agora viria as conseqüências. Em Lc 21:34-35 diz: E olhai por vós, não aconteça que os vossos corações se carreguem de glutonaria, de embriaguez, e dos cuidados da vida, e venha sobre vós de improviso aquele dia.

Porque virá como um laço sobre todos os que habitam na face de toda a terra. O laço veio sobre o rei Ganâncio e seus homens que se deixou levar pela aparência e foi pára no inferno juntamente com os seus homens. Ele se esqueceu que a grama do outro lado da cerca é mais bonita mas quando você pisa nela a realidade é outra. Em Gn 10:8-11 diz: E disse Abrão a Ló: Ora, não haja contenda entre mim e ti, e entre os meus pastores e os teus pastores, porque somos irmãos.

Não está toda a terra diante de ti? Eia, pois, aparta-te de mim; e se escolheres a esquerda, irei para a direita; e se a direita escolheres, eu irei para a esquerda. E levantou Ló os seus olhos, e viu toda a campina do Jordão, que era toda bem regada, antes do Senhor ter destruído Sodoma e Gomorra, e era como o jardim do Senhor, como a terra do Egito, quando se entra em Zoar. Então Ló escolheu para si toda a campina do Jordão, e partiu Ló para o oriente, e apartaram-se um do outro.

A escolha de Ló foi feita pela aparência ele não se preocupou em saber como era a índole dos habitantes da campina do Jordão e em Gn 10:13 diz: Ora, eram maus os homens de Sodoma, e grandes pecadores contra o Senhor. Já lá dentro o rei Ganâncio perguntou: cadê a musica as mulheres seminuas as bebidas as comidas onde é que estão? Foi quando se ouviu uma voz que ninguém sabe de onde veio e disse: a propaganda é a alma do negocio e eu a uso para ganhar almas.

A minha maior propaganda foi no jardim do Éden quando eu apresentei o fruto proibido como se fosse agradável induzindo a mulher a prová-lo. Com isso eu matei dois coelhos com uma só cajadada, porque eu sabia que o homem se dobra a vontade das mulheres e até hoje eu aplico a mesma formula para atraí-los.

Vocês não podem ver uma mulher bonita e seminua que abandonam a razão e agem pela emoção. Sabendo disso fica muito mais fácil trazê-los para mim. Em seguida ouviu-se uma gargalhada sarcástica interminável aos ouvidos. Só restou ao rei Ganâncio e seus homens o choro e o ranger de dentes ocasionado pela péssima escolha que eles fizeram.

Em tg 1:13-15 diz: Ninguém, sendo tentado, diga: De Deus sou tentado; porque Deus não pode ser tentado pelo mal, e a ninguém tenta. Mas cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência. Depois, havendo a concupiscência concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte. Amém!!

Antonio Sergipano
Enviado por Antonio Sergipano em 24/04/2024
Código do texto: T8048779
Classificação de conteúdo: seguro