O amor é uma prática diária.

No primeiro ano da escola uma colega da classe chama Erika quebrou o braço e tevê que engessar.

Lembro que observei a situação dela e vi que os amiguinhos que ela ficava não queriam brincar com ela. Eu comentei com a minha mãe sobre ela, disse que ninguém mais brincava com ela, mas que eu tinha outras amigas.

Não éramos do mesmo grupo de amigos.

Minha mãe me disse: Marlene, brinca com ela, pois é muito ruim ficar sozinha.

Então passei a acompanhá- la todos os dias até que ela tirou o gesso.

Minhas amiguinhas me cobraram a presença, mas expliquei que a Erika estava sozinha.

Quando ela teve o gesso retirado, ela me deixou de lado e voltou a brincar com os seus antigos amigos, passou a me ignorar.

Ali aprendi a ser solidária e também que nem todas as pessoas são gratas, mas, que mesmo assim, devemos observar e ajudar quem precisa; afinal, o amor é uma prática diária.