A Máscara das Ações

A MÁSCARA DAS AÇÕES

Você julga um livro pela capa?

Você crê que os melhores presentes vêm nos melhores embrulhos?

Se você respondeu sim para essas perguntas, muito provavelmente, você comete erros ao testemunhar as ações das pessoas.

As ações não revelam a realidade do coração. Não revelam as intenções. Ações mascaram. Ações enganam.

É quando vemos aquele irmão tão dedicado ao auxílio de moradores de rua que todos julgam ser uma pessoa bondosa e preocupada com o social. Mais tarde, esse irmão surge pedindo votos para conquistar um cargo político, enfatizando, na campanha, todo o seu trabalho junto à população mais pobre.

É quando vemos irmãos que demonstram tanta amizade à espera de favores pessoais ou ascensão profissional.

Também existem as ações que apresentam-se como ruins e perversas, porém conduzidas por boas intenções.

É o pai que impõe restrições ao filho que, por sua vez, o julga chato e autoritário, esquecendo-se que, na verdade, esse pai espera que o filho aprenda alguma lição de grande importância para toda a sua existência.

É o professor que dá uma bronca na classe, provocando a insatisfação dos alunos. Mas, na verdade, o professor procura fazer com que entendam o imperativo em se prestar atenção na aula e fazer os trabalhos domiciliares.

Portanto, percebe-se que tirar conclusões baseando-se, apenas, nas ações pode nos conduzir a equívocos.

Ações boas não refletem, necessariamente, boas intenções.

Ações más não refletem, necessariamente, más intenções.

Então, olhando-se somente as ações, corre-se o risco de julgar lobos como ovelhas e ovelhas como lobos.

Que Jesus continue nos abençoando.

Rio de Janeiro, 07 de Abril de 2016