Manifesto pela palavra bendita

Palavra maldita é a palavra vaidosa. É a palavra invejosa. Aquela que mata a possibilidade do outro. Mata a beleza, a riqueza, a luz do próximo. “Somos todos tão belos e ricos em luz...”. O hálito do maldito, corre como sopro de apagar velas. Velas que somos nós, encaixadas no imenso castiçal, do Pai celestial.

Tenho essa missão, esse compromisso com meu Pai. De fazer correr mundo, a palavra bendita, contrapondo a palavra maldita. Sou um dos muitos da maior parte desse fruto partido. Somos eu e você, polpa doce da enorme banda boa desse mundo lindo. Sim, tu és como eu, pois na mão do ímpio, do que se faz veículo maldito, este relicário em verso e prosa, queimará. Não haverá préstimo aqui, àquele que se faz crer, que o seu desespero seria um maior do que o meu, ou o seu. Na verdade eu, assim como você, nunca perdemos nossa fé, e temos guardadas nossas almas como redomas, para acolher o Espírito Maior.

De cor, não guardo verso algum, nem os meus. E se este "recanto", não lhe trouxer algum alívio, procure como eu decorar os versos certos no Maior dos livros...Porque é lá onde me abrigo, nas páginas de Deus.

NOTA: período 2002-2008

Cassio Poeta Veloz
Enviado por Cassio Poeta Veloz em 29/01/2014
Reeditado em 19/10/2016
Código do texto: T4670058
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