NA FINITUDE DE TUDO, A INFINITUDE

"Tudo que um dia nasce, um dia morre". . .

Um dia nasce uma semente. Outro dia a enterramos. E a natureza nos responde que sementes não morrem. Então, nem tudo que um dia nasce, morre!... Elas (as sementes) nos mostram o sentido da eternidade.

O importante é que sejamos e  cultivemos boas sementes. O cálcio, o ferro, as vitaminas todas que rasgamos com os nossos dentes e engolimos, não morrem. Ao contrário, nos dão sustento e uma expectativa de vida inesperadamente maior. Um dia devolvemo-las à terra - fenômeno denominado "morte" - e nossas células, que por elas foram mantidas ativas, seguem a mesma trilha, vão realimentar outras células, num círculo de alguns bilhões de anos.

Provavelmente, o nosso Criador não esteja assim tão distante do que somos e de onde estamos...

Rechaço as religiões que, através do que chamamos "fé", fanatizam os seres racionais e os escondem e os distanciam, cada vez mais, do seu invisível criador, não tão próximo.   

Ele está em nós e em nosso semelhante.  Logo, é visível.  No "amai-vos uns aos outros" está confirmada esta nossa vistosa  proximidade com  o Criador.  Vemo-Lo através do outro.  Com Ele, somos sementes,  semeadores e  geramos outros seres, nossos e Seus semelhantes.

Em suma: Na finitude de tudo, nossa infinitude. Em cada semente, o potencial de um Universo que ainda se expande. E a força de um Criador que ainda cria.
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Para o texto:  "Singular compreensão da vida humana" (T4658275)
De:  José Humberto C. Soares.
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