sem me deter...

De ti... vê-me a ler e logo a escrever, como se me aquece-se no calor duma chama onde o amor me chama mais na substância que no substantivo que esse é motivo e nem preciso tê-lo se, só de lê-lo, ele sobeja, galga as margens dum rio onde sorrio. Lembrando isto agora rio e conto como é bom correr para a foz quando, levado pela tua voz, procuro a mar... “La mére”, não consigo evitar ter ciúme, inveja, um “sei lá?” em relação ao franceses por terem no francês um mar, o mar no feminino!

de_ti_ve-me a ler

teu folgo é um fogo

que encanta sentir

como chama...

movimento de versos

diversos vivos

divertidos!

Querer que a poesia seja de todos e a todas o feminino caia bem, como acenta quando se consente, na pele e não no papel ou em qualquer virtual suporte. Essa é a sorte que peço para o poema, e, a única dedicatória que dou ao meu desejo!

Francisco Coimbra
Enviado por Francisco Coimbra em 29/08/2005
Código do texto: T46037