Deu medo

Tenho medo. Estou pequena perto de tudo o que me acontece. Conto com a sua ajuda, seus abraços sempre tão acolhedores. Mas tenho medo. Morrer não me assusta, mas a dor sim. Queria pedir para pular este trecho da existència. Mas devo viver... ou seria morrer nas horas que se seguem? O que será? Nem você, com toda a sua força e firmeza não é capaz de prever e sucumbe comigo em lágrimas. Deu medo. E quem sempre foi tão destemida corou ante à probalidade de ficar ou de partir. Nessa escuridão de incertezas, vejo suas mãos. Seguro com firmeza. Elas me serão luz nesta cegueira momentânea. Obrigada, infinitamente, por estar comigo nessa guerra e me acolher em seu amor.

Sol Galeano
Enviado por Sol Galeano em 21/08/2013
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