Aos enamorados

Convivo com muitos jovens, além de meus próprios filhos. Jovens que vêm de muitas partes do mundo para tentar a sorte em nosso país. Quase todos eles têm problemas em seus relacionamentos amorosos. Como sou, além de professora, uma espécie de "confessora" tenho dado alguns conselhos a eles. Alguns deles têm sido bem aceitos e arrisco a colocá-los aqui para que, de alguma forma, possam ser , talvez, úteis a alguém.

Para começar, diria que o namoro é a parte mais linda de um relacionamento amoroso. Não pode e não deve permitir brigas. É um momento de encantamento mútuo. Não cabem divergências. De outra forma, algo já vai muito mal...

Se imaginam mudar, transformar o outro em certas peculiaridades que não apreciam, esqueçam-se! Se alguém pretende modificar alguma coisa em seu parceiro(a) é porque não está feliz com ele(ela) e quer uma outra pessoa como companhia. Além disso, não se muda ninguém. Podemos, no máximo, aparar algumas arestas sem ressentimentos e aviltamentos.

Por outro lado, se fazemos muitas concessões e cerceamos nossas próprias vontades e atitudes em função do outro, um certo dia isso explodirá e despejaremos em cima de nosso companheiro(a) toda nossa tristeza, mágoa e frustração.

Assim, amar é respeitar as individualidades, é ser companheiro sem ser algoz, sem cercear a liberdade do ser amado. É aceitar a pessoa escolhida como ela é. Afinal você a escolheu assim, ou não?